Exercícios sobre “mal” ou “mau”
Teste seus conhecimentos por meio desta lista de exercícios sobre o uso de “mal” ou “mau”. Lembre-se: enquanto “mal” pode ser substantivo ou advérbio, “mau” é um adjetivo.
Preencha as lacunas do texto com as expressões “mal”, “má” ou “mau”:
Todos os dias, eu _____ começo a trabalhar, e meu chefe já quer saber se terminei. Nem todo chefe é _____, mas o meu é simplesmente cruel. Quando passei _____, ele não teve nenhuma empatia por mim. Queria saber se eu podia terminar uma tarefa antes de sair mais cedo para ir ao médico. Ele é ou não é uma pessoa _____?
A sequência correta de preenchimento das lacunas é:
A) mau, mal, mal, mal.
B) mal, mal, mau, má.
C) mal, mau, mal, má.
D) mau, mau, mau, mal.
E) mal, mal, mau, mau.
Em qual das frases abaixo a palavra destacada pode ser substituída pelo adjetivo “mau”?
A) Manuel é realmente um homem muito malvado, ninguém duvida disso.
B) Marta pouco falou, e todos já concluíram que ela era existencialista.
C) O texto estava incorretamente escrito, mas tinha potencial crítico.
D) João Ricardo ainda lia com dificuldade, mas não desistia de aprender.
E) Cleide era um ser clemente, apesar de estar cercada de ruindade.
Em qual dos enunciados abaixo o termo destacado está sendo usado corretamente?
A) Meu professor ensina mal, mas minha turma gosta muito de Matemática.
B) Dormiu mau ontem à noite, mas ainda assim se sente muito animada hoje.
C) Juca trilhou um mal caminho e acabou tomando aquela inesperada decisão.
D) Ela pensava mau de mim, pois percebia a minha maldade oculta.
E) Falar mau dos amigos não é algo bom, e sim uma verdadeira traição.
Analise este enunciado:
Augusto é um homem benévolo, mas um pai ruim.
Nessa frase, não haverá prejuízo de sentido se substituirmos, respectivamente, as expressões “benévolo” e “ruim” por:
A) “bom” e “mal”.
B) “bom” e “mau”.
C) “bem” e “mal”.
D) “bem” e “mau”.
Preencha as lacunas do texto com as expressões “bem”, “mal”, “bom” ou “mau”:
Deise falava _____ do governo para Lopes, que pensava _____ do governo. Para Deise, aquele era um governo _____ ou péssimo. Mas Lopes considerava o governo como _____ ou ótimo. Já Luciano e Maria não tinham opinião a respeito.
A sequência correta de preenchimento das lacunas é:
A) mau, bom, mal, bem.
B) mau, bem, mal, bom.
C) mal, bem, bom, mal.
D) mal, mal, mau, bom.
E) mal, bem, mau, bom.
Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
( ) A palavra “mal” é um adjetivo.
( ) Usamos “mau” como antônimo de “bom”.
( ) O termo “mal” pode ser usado como substantivo ou advérbio.
A sequência correta é:
A) V, V, V.
B) F, F, F.
C) V, F, F.
D) F, V, V.
E) V, F, V.
Analise o uso de “mal” ou “mau” nos enunciados a seguir:
I- Eu mau comecei a viagem e já tive inúmeros problemas.
II- Não há mal sem remédio, é o que dizia minha avó.
III- Um mal exemplo pode comprometer o futuro de uma criança.
O termo “mal” ou “mau” foi usado corretamente no(s) enunciado(s):
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e III apenas.
E) I, II e III.
Preencha as lacunas do texto com as expressões “mal” e “mau”, ou com seus respectivos plurais:
Para combater os _____ da humanidade, Josias criou uma máquina que identificava os _____ indivíduos. Só que ela _____ começou a funcionar, já causou grande problema, pois ela identificava o _____ em todas as pessoas que encontrava, sem exceção.
A sequência correta de preenchimento das lacunas é:
A) males, maus, mau, mal.
B) maus, maus, mau, mal.
C) males, males, mau, mal.
D) males, maus, mal, mal.
E) maus, males, mal, mal.
Meu bem, meu mal
Você é meu caminho
Meu vinho, meu vício
Desde o início estava você
Meu bálsamo benigno
Meu signo, meu guru
Porto seguro onde eu voltei
Meu mar e minha mãe
Meu medo e meu champagne
Visão do espaço sideral
Onde o que eu sou se afoga
Meu fumo e minha ioga
Você é minha droga
Paixão e carnaval
Meu zem, meu bem, meu mal
Meu zem, meu bem, meu mal
Meu zem, meu bem
[…]
VELOSO, Caetano. Meu bem, meu mal. In: VELOSO, Caetano. Cores nomes. Rio de Janeiro: PolyGram/ Philips, 1982.
Na letra de música de Caetano Veloso, as palavras “bem” e “mal” são usadas como antônimas, pois elas possuem sentidos opostos e pertencem a uma mesma classe gramatical, uma vez que são:
A) adjetivos.
B) substantivos.
C) advérbios.
D) verbos.
E) pronomes.
[…]
Hoje eu estou lendo. E li o crime do Deputado de Recife, Nei Maranhão. (...) li o jornal para as mulheres da favela ouvir. Elas ficaram revoltadas e começaram chingar o assassino. E lhe rogar praga. Eu já observei que as pragas dos favelados pegam.
...Os bons eu enalteço, os maus eu critico. Devo reservar as palavras suaves para os operários, para os mendigos, que são escravos da miséria.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo: Ática, 2014.
Sobre o uso de “bom” e “mau”, no segundo parágrafo do fragmento, é correto afirmar:
A) Ambos os termos estão sendo empregados como substantivos.
B) Ambos os termos estão sendo empregados como adjetivos.
C) A escrita informal da autora permite a substituição de “bens” por “bons” e “males” por “maus”, sem alteração do sentido pretendido.
D) O uso informal de “bons” e “maus” acaba comprometendo o sentido pretendido no texto.
Preencha a lacuna das frases abaixo com a palavra “mal” ou “mau”:
A filósofa Hannah Arendt fala sobre a banalidade do ______.
O lobo _____ fez de tudo para enganar Chapeuzinho Vermelho.
Ela _____ podia acreditar que estava finalmente rica!
A sequência correta de preenchimento das lacunas é:
A) mau, mal, mau.
B) mal, mau, mal.
C) mal, mal, mal.
D) mau, mau, mau.
E) mal, mal, mau.
Marque a alternativa em que uso de “mal” ou “mau” está correto.
A) Joãozinho não ganhou presente por que foi um menino mal?
B) Joãozinho mau sabia ler, apesar de estar no nono ano.
C) Joãozinho era um mal aluno e só gostava de bagunça.
D) Joãozinho não era um mal menino, apesar de tudo.
E) Joãozinho lutava contra um mal difícil de vencer.
Alternativa C.
O texto deve ser escrito assim: “Todos os dias, eu mal começo a trabalhar, e meu chefe já quer saber se terminei. Nem todo chefe é mau, mas o meu é simplesmente cruel. Quando passei mal, ele não teve nenhuma empatia por mim. Queria saber se eu podia terminar uma tarefa antes de sair mais cedo para ir ao médico. Ele é ou não é uma pessoa má?”. Dessa forma, “mau” (masculino) e “má” (feminino) são adjetivos, enquanto “mal” é conjunção subordinativa temporal (na primeira ocorrência) e advérbio (na segunda ocorrência).
Alternativa A.
As palavras destacadas podem ser substituídas por: “Manuel é realmente um homem muito mau, ninguém duvida disso”, “Marta mal falou, e todos já concluíram que ela era existencialista”, “O texto estava mal escrito, mas tinha potencial crítico”, “João Ricardo ainda lia mal, mas não desistia de aprender”. Já na frase “Cleide era um ser clemente, apesar de estar cercado de ruindade”, a palavra “ruindade” é um substantivo e, portanto, não pode ser substituída pelo adjetivo “mau”.
Alternativa A.
Este é o uso correto de “mal” e “mau”: “Meu professor ensina mal, mas minha turma gosta muito de Matemática” (advérbio), “Dormiu mal ontem à noite, mas ainda assim se sente muito animada hoje” (advérbio), “Juca trilhou um mau caminho e acabou tomando aquela inesperada decisão” (adjetivo), “Ela pensava mal de mim, pois percebia a minha maldade oculta” (advérbio) e “Falar mal dos amigos não é algo bom, e sim uma verdadeira traição” (advérbio).
Alternativa B.
O adjetivo “benévolo” é sinônimo de “bom”. Já o adjetivo “ruim” é sinônimo de “mau”. Portanto, está correta a frase: “Augusto é um homem bom, mas um pai mau”.
Alternativa E.
O texto deve ser escrito assim: “Deise falava mal do governo para Lopes, que pensava bem do governo. Para Deise, aquele era um governo mau ou péssimo. Mas Lopes considerava o governo como bom ou ótimo. Já Luciano e Maria não tinham opinião a respeito”. Assim, “mal” e “bem” são advérbios. Já “mau” e “bom” são adjetivos.
Alternativa D.
A palavra “mal” pode ser usada como substantivo (“O mal deve ser evitado”) ou ainda como advérbio (“Ele foi mal informado sobre o assunto”), mas não como adjetivo. Já o adjetivo “mau” (“Vítor tinha um mau caráter”) é o oposto de “bom” (“Vítor tinha um bom caráter”).
Alternativa B.
Este é o uso correto, nos enunciados, de “mal” e “mau”: “Eu mal comecei a viagem e já tive inúmeros problemas” (conjunção subordinativa temporal), “Não há mal sem remédio, é o que dizia minha avó” (substantivo) e “Um mau exemplo pode comprometer o futuro de uma criança” (adjetivo).
Alternativa D.
O texto deve ser escrito assim: “Para combater os males da humanidade, Josias criou uma máquina que identificava os maus indivíduos. Só que ela mal começou a funcionar, já causou grande problema, pois ela identificava o mal em todas as pessoas que encontrava, sem exceção”. Assim, na primeira ocorrência, temos o substantivo plural “males”. Na segunda, o adjetivo plural “maus”. Na terceira, a conjunção subordinativa temporal “mal”. E, por fim, na quarta ocorrência, o substantivo singular “mal”.
Alternativa B.
Na letra de música, os termos “bem” e “mal” são substantivos. Portanto, a palavra “mal” é escrita com L e tem o sentido oposto ao de “bem”.
Alternativa B.
Ao escrever “...Os bons eu enalteço, os maus eu critico”, a autora está dizendo que “...Os bons [indivíduos] eu enalteço, os maus [indivíduos] eu critico”. Portanto, o substantivo a que se referem os adjetivos “bons” e “maus” está implícito na frase. Se tais adjetivos fossem substituídos, respectivamente, por “bens” e “males”, o sentido da frase seria completamente diferente, já que esses dois termos são substantivos. Assim, ao declarar que “...Os bens eu enalteço, os males eu critico”, a autora estaria se referindo a objetos (“bens”) e a coisas ruins (“males”).
Alternativa B.
As frases devem ser escritas assim: “A filósofa Hannah Arendt fala sobre a banalidade do mal” (substantivo), “O lobo mau fez de tudo para enganar Chapeuzinho Vermelho” (adjetivo) e “Ela mal podia acreditar que estava finalmente rica!” (advérbio).
Alternativa E.
Este é o uso correto de “mal” e “mau”: “Joãozinho não ganhou presente por que foi um menino mau?” (adjetivo), “Joãozinho mal sabia ler, apesar de estar no nono ano” (advérbio), “Joãozinho era um mau aluno e só gostava de bagunça” (adjetivo) e “Joãozinho não era um mau menino, apesar de tudo” (adjetivo). Por fim: “Joãozinho lutava contra um mal difícil de vencer” (substantivo).