Exercícios sobre o Canal de Suez
A construção do Canal de Suez, na Península do Sinai, no Egito, representou uma redução expressiva nos custos com o transporte de cargas entre a Ásia e a Europa. Contudo, atualmente, sua utilização tem sido reconsiderada em função dos seguintes fatores:
a) Os altos custos cobrados pela administração do Canal de Suez para a realização da travessia / A reduzida capacidade de cargas do Canal, que se tornou obsoleto em relação ao porte dos atuais navios de carga / A convenção de Constantinopla (1888) consolidou uma extensa burocracia a ser cumprida para a travessia no Canal de Suez.
b) Com a inauguração da ampliação do Canal do Panamá, as empresas de transporte naval passaram a considerar essa rota em vez da passagem pelo Canal de Suez / Os custos com a travessia em Suez são muito maiores que o gasto com combustível para o transporte pelo Cabo da Boa Esperança / Alguns países são considerados “não gratos” e estão proibidos de utilizar o canal como passagem.
c) Redução significativa no preço do combustível naval / Com a inauguração da ampliação do Canal do Panamá, as empresas de transporte naval preferem essa rota ao Canal de Suez / A reduzida capacidade de cargas do Canal, que se tornou obsoleto em relação ao porte dos atuais navios de carga.
d) Os custos com a travessia em Suez são muito maiores que o gasto com combustível para o transporte pelo Cabo da Boa Esperança / Com a inauguração da ampliação do Canal do Panamá, as empresas de transporte naval passaram a considerar essa rota em vez da passagem pelo Canal de Suez.
Letra D
O canal de Suez continua sendo a principal rota comercial do mundo, concentrando 14% do comércio mundial, contudo, os elevados custos cobrados pela travessia, a queda expressiva do valor do combustível naval (Bunker) e a ampliação da capacidade do Canal Panamá criaram condições de concorrência com a sua utilização, forçando uma queda de preços da ordem de 30% (para embarcações que apresentem previamente a possibilidade de realizar seus trajetos por outro caminho que não o Canal de Suez).
O francês Ferdinand Lesseps foi o idealizador e posteriormente o responsável pela construção do Canal de Suez. Sua determinação na construção do canal tornou-o referência nesse tipo de construção. Assim, ele também foi o responsável pela construção do:
a) Canal de São Lourenço, nos Estados Unidos
b) Canal do Panamá, na cidade do Panamá
c) Canal de Bósforo, na Turquia
d) Canal da Mancha, Grã-Bretanha
Letra B
Ferdinand Lesseps foi convidado para ser o responsável pela construção do Canal do Panamá (1880), em razão de sua experiência com a construção do Canal de Suez. Contudo, essa nova tarefa não foi concluída. Por erros de projeto e execução, perderam-se milhares de trabalhadores, e o projeto tornou-se inviável. Somente após a intervenção dos Estados Unidos, a obra foi retomada e concluída.
Ao longo de sua história, o Canal de Suez sofreu algumas interferências de Governos, tanto do Egito quanto de países estrangeiros, e, em decorrência disso, enfrentou alguns momentos de inatividade. A convenção de Constantinopla (1888) definiu que:
a) O Canal de Suez somente poderia ser fechado com a autorização do Rei do Egito.
b) Em um prazo de 10 anos, o controle do Canal de Suez passaria do Governo egípcio para um colegiado de países, que seria responsável por sua administração.
c) Ficará sempre aberto à navegação, em tempo de guerra e de paz, a todos os navios de todos os Estados, indistintamente.
d) Estará aberto a todos os países que desejarem fazer a travessia, contudo, países não muçulmanos pagarão 20% a mais para indenizar a perseguição contra os muçulmanos.
Letra C
Ao longo de sua história, o Canal de Suez sofreu seis paralisações em suas atividades. Em 1888, os principais países que faziam uso do canal (Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia, Turquia, Áustria-Hungria, Espanha, Holanda e Itália) reuniram-se na cidade de Constantinopla (Turquia) e acordaram que, independentemente dos tempos de guerra ou paz, a passagem não poderia mais ser fechada em nenhum momento e a nenhum país.
Objetivando reduzir as perdas com as novas possibilidades de rotas de transporte marítimo de cargas, a administração do Canal de Suez ofereceu vantagens às companhias que fizessem a utilização do canal desde que:
a) As empresas realizassem, no mínimo, cinco travessias ao ano pelo canal.
b) As empresas tivessem no seu plano de navegação tanto a opção de utilizarem a travessia pelo Canal de Suez quanto pelo Cabo da Boa Esperança.
c) O transporte de mercadorias fosse realizado nas embarcações “Suezmax”, que são maiores e reduzem os impactos no leito do canal.
d) Aceitassem a imposição de medidas restritivas aos países com algum conflito contra o Egito.
Letra B
Observando as perdas no faturamento com a travessia do Canal de Suez, a autoridade responsável por sua administração passou a conceder descontos de 30% no valor das taxas cobradas para as empresas que antecipadamente comprovarem que suas rotas podem ser feitas por outras travessias, como o Cabo da Boa Esperança. As embarcações que não possuem outra rota para efetivarem suas atividades comerciais devem ainda pagar as elevadas taxas para a travessia.