Exercícios sobre Geopolítica do Oriente Médio
O Islã foi o alicerce sobre o qual se ergueu um grande império. O mundo muçulmano, que se estende pelo Oriente Médio, África do Norte, Ásia Setentrional e um pequeno trecho da Europa, é o fruto desse império. Mundo árabe não se confunde com mundo muçulmano. [...] O Oriente Médio, núcleo histórico e cultural do Islã e do mundo árabe, figura como foco de conflitos geopolíticos, nacionais e religiosos. Um dos eixos desse conflito é a disputa pela influência na região petrolífera do golfo pérsico. O outro eixo é a questão nacional entre Israel e Palestina, que tem repercussões mundiais.
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008. p.523.
Com base no texto acima e nos conhecimentos gerais sobre a cultura árabe no Oriente Médio, podemos afirmar que a diferença entre mundo árabe e islamismo é:
a) Árabe é uma expressão utilizada para expressar os costumes e a cultura muçulmana.
b) O Islamismo deve ser a religião oficial de qualquer nação que queira se tornar árabe.
c) Árabe refere-se à língua e muçulmano refere-se à religião.
d) As diferenças entre mundo árabe e mundo muçulmano são praticamente nulas e tais palavras podem ser utilizadas como sinônimas.
e) Árabe é o nome da região geográfica em que habitam os povos islâmicos.
A expressão “árabe” é o nome do idioma praticado por algumas nações. O Islã é o nome da religião muçulmana. Portanto, os dois termos são distintos, apesar de estarem frequentemente associados.
Letra C.
A questão religiosa é um dos fatores que fundaram as zonas de instabilidade no Oriente Médio. A cidade de Jerusalém é considerada sagrada para três diferentes religiões, que são:
a) budismo, islamismo e cristianismo.
b) islamismo, judaísmo e cristianismo.
c) catolicismo, protestantismo e hinduísmo.
d) hinduísmo, budismo e judaísmo.
e) judaísmo, islamismo e hinduísmo.
A cidade de Jerusalém é considerada sagrada por três religiões: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo.
(Unicamp 2012)
Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967. Sobre o contexto relacionado ao conflito mencionado é correto afirmar que:
a) A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um período de instabilidade no Oriente Médio, pois significou o confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até então e desagradou o mundo árabe.
b) A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo localizadas naquela região do Oriente Médio.
c) A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança contra ações árabes.
d) O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência dos dois Estados.
a) Falso – a instabilidade no mundo árabe não se deve à criação do Estado de Israel, mas aos ataques promovidos pelos judeus após a partilha da Palestina.
b) Falso – a Guerra dos Seis dias foi uma ousada manobra militar israelense para ampliar o seu território e não tem relação com a produção de petróleo.
c) Verdadeiro – A Guerra dos Seis Dias foi uma ação bélica promovida por Israel que, em apenas seis dias, anexou territórios da Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jerusalém, as Colinas de Golã e a Península do Sinai. Tal manobra foi justificada como uma antecipação de um possível ataque árabe.
d) Falso – O discurso de Obama, na verdade, vai contra a postura dos EUA, que sempre foram aliados de Israel e inimigos da Palestina.
(PUC-MG)
A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada:
a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes.
b) na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras.
c) na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território.
d) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês.
A criação do Estado de Israel pela ONU, apesar de ter sido muito em função da pressão política realizada pelos países aliados a Israel, como Inglaterra e EUA, foi fundamentada na possibilidade de haver uma maioria judaica sem pátria na região.
Letra C.
Trata-se de um grupo étnico que se configura como a maior nação sem pátria no mundo, ou seja, sem um Estado constituído. No total, eles formam uma população superior a 30 milhões de habitantes. Estamos falando dos:
a) Xiitas
b) Sunitas
c) Wahabitas
d) Curdos
e) palestinos
Os Curdos são mundialmente conhecidos por serem a maior nação sem pátria do mundo, um grupo étnico que reivindica o seu próprio território.
Letra D.