Exercícios sobre modos verbais

Com estes exercícios, é possível verificar o quanto você já conhece sobre os modos verbais indicativo, subjuntivo e imperativo. Publicado por: Mariana Rigonatto
Questão 1

Relacione as colunas :

MODOS VERBAIS

a) indica uma certeza em relação a um estado ou uma ação no presente, no passado ou no futuro.

b) indica uma incerteza em relação a existência ou não do fato, considerando-o como incerto, duvidoso, eventual ou, mesmo, irreal.

c) indica uma exortação ao interlocutor para que este cumpra a ação expressa pelo verbo, podendo ser um conselho ou um convite.

( ) modo subjuntivo

( ) modo imperativo

( ) modo indicativo

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Resposta

(B) modo subjuntivo

(C) modo imperativo

(A) modo indicativo

Questão 2

Explique qual a diferença de sentido entre o uso dos tempos verbais do modo indicativo nas frases a seguir:

a) A beleza daquela mulher encantou a todos.

b) A beleza daquela mulher encantava a todos.

c) Antes da cirurgia plástica, a beleza daquela mulher já encantara a todos.

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Resposta

a) apresenta um verbo no pretérito perfeito, indicando um fato concluído no passado (encantou a todos).

b) apresenta um verbo no préterito imperfeito, indicando um fato que se prolonga por algum tempo no passado (encantava a todos).

c) apresenta um verbo no pretérito mais-que-perfeito, indicando um fato ocorrido no passado (encatara a todos), anterior a outro fato também no passado (antes da cirurgia plástica).

Questão 3

(IDECAN) Leia o texto e responda:

Sobre o ouvir

O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos. Mas isso, admitir que o outro vê coisas que nós não vemos, implica reconhecer que somos meio cegos... Vemos pouco, vemos torto, vemos errado.

Bernardo Soares diz que aquilo que vemos é aquilo que somos. Assim, para sair do círculo fechado de nós mesmos, em que só vemos nosso próprio rosto refletido nas coisas, é preciso que nos coloquemos fora de nós mesmos. Não somos o umbigo do mundo. E isso é muito difícil: reconhecer que não somos o umbigo do mundo!

Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parênteses, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões. Minhas opiniões! É claro que eu acredito que as minhas opiniões são a expressão da verdade. Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso, trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus. É norma de boa educação ficar em silêncio enquanto o outro fala. Mas esse silêncio não é verdadeiro.

É apenas um tempo de espera: estou esperando que ele termine de falar para que eu, então, diga a verdade. A prova disto está no seguinte: se levo a sério o que o outro está dizendo, que é diferente do que penso, depois de terminada a sua fala eu ficaria em silêncio, para ruminar aquilo que ele disse, que me é estranho.

Mas isso jamais acontece. A resposta vem sempre rápida e imediata. A resposta rápida quer dizer: “Não preciso ouvi-lo. Basta que eu me ouça a mim mesmo. Não vou perder tempo ruminando o que você disse. Aquilo que você disse não é o que eu diria, portanto está errado...”.

(ALVES, Rubem. Sobre o ouvir. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008.)
 

I. As formas verbais “acreditasse” e “trocaria” em “Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso, trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus.” (3º§), mesmo pertencendo a tempos e modos verbais diferentes,

a) ( ) pertencem cronologicamente ao passado, tendo seu uso favorecido no discurso narrativo.

b) ( ) situam os fatos num intervalo de tempo do qual faz parte o próprio momento da enunciação.

c) ( ) representam fatos como não concluídos e os situam num intervalo de tempo relativo a um universo hipotético.

d) ( ) estão associados com o aspecto concluso do processo, visto como consumado no momento da enunciação verbal.

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Resposta

O uso da conjunção “se” mostra o universo hipotético, conjugando o verbo da oração no modo subjuntivo “acreditasse” e futuro do pretérito do indicativo - “trocaria”, confirmando essa suposição.

Questão 4

(FADESP) Leia o texto e responda

As formas verbais “provará” e “será”, no enunciado “A humildade generosa provará que foi um deslize e jamais será um hábito. A humildade generosa tratará de contornar, prontamente, o revés” (l. 17 e 18), expressam um(a):

a) ( ) futuro certo.

b) ( ) probabilidade futura.

c) ( ) posterioridade a certo momento do futuro.

d) ( ) futuro certo, mas dependente de uma condição.

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Resposta

Letra a – indica um fato certo, posterior ao momento que se fala.

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