Exercícios sobre Drogas do Sertão

Com estes exercícios sobre Drogas do Sertão, você pode testar os seus conhecimentos sobre como funcionava a extração de especiarias no Brasil Colônia. Publicado por: Cláudio Fernandes
Questão 1

(Cesgranrio-RJ) Apesar do predomínio da agromanufatura açucareira na economia colonial brasileira, a pecuária e a extração das "drogas do sertão" foram fundamentais. A esse respeito, podemos afirmar que:

a) ocorreu uma grande absorção da mão de obra escrava negra, particularmente na pecuária.

b) a presença do indígena na extração das "drogas do sertão" foi essencial pelo conhecimento da geografia da região Nordeste.

c) por serem atividades complementares, a força de trabalho não se dedicava integralmente a elas.

d) ambas foram responsáveis pelo processo de interiorização do Brasil colonial.

e) possibilitaram o surgimento de um mercado interno que se contrapunha às flutuações do comércio internacional.

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Letra D

A extração de drogas do Sertão na região Norte, aliada ao início da criação de animais, contribuiu para o adentramento do território brasileiro, ainda pouco explorado à época. Os principais envolvidos nesse processo foram os jesuítas portugueses e os bandeirantes da Capitania de São Paulo.

Questão 2

Sobre a extração das chamadas “drogas do Sertão” durante o Brasil Colônia, é correto dizer que:

a) a extração começou como forma de economia alternativa à abundância de ouro.

b) a principal região de extração era a da Floresta Amazônica.

c) os jesuítas não tiveram nenhum papel relevante na extração de “drogas do Sertão”.

d) uma das “drogas do Sertão” mais cobiçadas era o ópio.

e) as “drogas do Sertão” não tinham nenhum uso medicinal ou culinário.

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Letra B

A região da Floresta Amazônica foi o grande centro de extração de especiarias – ou “drogas do Sertão”, como também eram conhecidas. Entre essas especiarias, estavam o guaraná, o urucum, a castanha-do-pará, o fumo, a mandioca, o açaí etc.

Questão 3

(Fatec-SP) "No estado do Maranhão, Senhor, não há ouro nem prata mais que o sangue e o suor dos índios: o sangue se vende nos que cativam e o suor se transforma em tabaco, no açúcar e nas demais drogas que os ditos índios se lavram e fabricam. Com este sangue e suor se medeia a necessidade dos moradores; e com este sangue e suor se enche e enriquece a cobiça insaciável dos que vão lá governar." (VIEIRA, Padre Antônio. Obras escolhidas. In: Alencar, Carpi & Ribeiro. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. pp 210-11)

O texto acima foi escrito por volta de 1653. As principais riquezas do Maranhão, naquela época, eram:
a) o ouro e a prata.

b) o ouro, a prata e o comércio dos escravos.

c) o tabaco, o açúcar e as drogas.

d) o ouro, a prata, o tabaco e o açúcar.

e) os metais preciosos, o comércio de escravos e o açúcar.

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Letra C

O Maranhão foi uma das regiões mais cobiçadas durante o Brasil Colonial. Seu território chegou a ser ocupado por franceses, que pretendiam criar a França Equatorial. Isso ocorreu exatamente por ele se encontrar em uma região intermediária entre as grandes plantações de açúcar do Nordeste e as drogas do sertão da Amazônia.

Questão 4

A exploração das “drogas do Sertão” na região Norte do Brasil, na primeira fase da época colonial, foi importante para Portugal na medida em que:

a) lhe permitia dar fim ao sistema mercantilista e início ao capitalismo liberal.

b) lhe permitia concorrer com os exploradores de madeira da Holanda.

c) lhe possibilitava dominar as patentes de plantas descobertas na Floresta Amazônica.

d) lhe proporcionava o domínio da indústria farmacêutica, em ascensão no século XVII.

e) lhe oferecia uma opção alternativa às especiarias que eram negociadas com a Índia.

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Letra E

Desde que se especializou em circum-navegações, no século XV, Portugal tinha por objetivo principal negociar com a Índia, isto é, distribuir na Europa as especiarias que as “Índias” produziam. Com a descoberta das “drogas do Sertão” brasileiras, Portugal pôde valer-se de um caminho alternativo para a comercialização desse produto no continente europeu.