Exercícios sobre as diásporas gregas
(Vunesp-Sp) “Depois da colonização grega do século VIII a.C., a riqueza fundiária não mais representou a única riqueza possível. Ninguém mais podia subestimar a riqueza mobiliária. Ora, com maior frequência, esta não chegou às mãos dos nobres, afastados pelos velhos preconceitos das atividades comerciais e industriais. A classe dirigente teve de contar com as reivindicações dos novos-ricos encorajados pelos seus êxitos e que também desejavam participar dos negócios da cidade.”
AYMARD, André e AUBOYER, Jennine. O Oriente e a Grécia Antiga (texto adaptado)
O texto faz referência a um dos fatores da:
- guerra contra os persas.
- decadência ateniense no período arcaico.
- crise do regime aristocrático nas cidades gregas.
- queda da monarquia e implantações da república.
- criação do tribuno da plebe.
Letra C. Com as Diásporas gregas e a colonização de áreas no Mar Mediterrâneo, as cidades-estados gregas tiveram um crescimento do comércio na região, enriquecendo o grupo social que se encarregava das trocas entre as distintas localidades. O fortalecimento dos comerciantes chocou-se com o poder dos aristocratas, que tiveram que lidar com o crescimento da importância desse grupo social.
(FGV-SP) A denominação Magna Grécia refere-se à(s):
a) principais cidades-estados gregas: Atenas e Esparta;
b) fase expansionista grega e a conquista de regiões em França e África.
c) áreas colonizadas pelos gregos no sul da Itália e na Sicília;
d) Bizâncio, onde os gregos formaram sua mais importante colônia;
e) Hegemonia ateniense durante o período arcaico.
Letra C. O processo de desintegração dos genos gerou um grande excedente populacional, levando parte desse excedente a buscar novos locais para construírem suas vidas. No caso grego, dentre esses locais estava a costa mediterrânica, onde no sul da Península Itálica foi formada a Magna Grécia.
“A falta de terras, somada a um aumento populacional, gerou fortes tensões sociais e colocou a necessidade de as cidades-Estados fundarem colônias em outras regiões.”
BRAICK. P.R.; MOTA, M. B. História das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2007. p. 74.
O pequeno trecho acima se refere a um processo de colonização grego, decorrente da:
- expansão imperialista de Atenas.
- expansão do Império Macedônico.
- dominação dos dórios na Península do Peloponeso.
- concentração de terras por parte de um pequeno número de pessoas durante o período homérico.
- derrota para os persas durante as Guerra Médicas.
Letra D. A concentração de terras decorrente da transmissão hereditária de terras e do crescimento populacional resultou na colonização de inúmeras áreas da região mediterrânica.
“A irradiação grega com a segunda diáspora chegou mesmo à península Ibérica, no limite ocidental do Mediterrâneo. Na Ibéria, a primeira colônia foi Ampurias, nome originário da palavra grega emporion, que significa ‘mercado’.”
VICENTINO, C. História Geral. Ensino médio. São Paulo: Scipione, 2000. p. 64.
Sobre as consequências da colonização de distintas áreas no Mar Mediterrâneo pelos gregos, qual das afirmativas abaixo está incorreta:
- A criação de colônias possibilitou a difusão dos valores culturais gregos.
- A existência de diversas colônias reascendeu sentimentos de hostilidade entre as novas áreas e as polis que as haviam originado.
- Uma extensa rede de comércio foi criada na região mediterrânica.
- A colonização de diversas localidades facilitou o domínio grego do Mediterrâneo oriental, em razão dos laços que se mantiveram entre as cidades originárias e as colônias.
Letra B. Ao contrário do que afirma a alternativa, não houve hostilidade, houve sim a manutenção dos laços existentes, garantindo a expansão da cultura grega para essas regiões.