Exercícios sobre cidades gregas
(UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.
Ao texto pode-se associar:
- Drácon e a expansão colonial em direção ao Mediterrâneo.
- Sólon e a militarização da política espartana.
- Psístrato e a helenização da Península Balcânica.
- Péricles e a hegemonia cultural grega no Peloponeso.
- Clístenes e a democracia escravista ateniense.
Letra E. A participação política aberta a todos os cidadãos atenienses se iniciou com Clístenes. Entretanto, esta participação não era tão ampla devido à restrição da participação de escravos e estrangeiros.
(PUC-SP) No sentido contemporâneo do termo, sobretudo com implicações de unidade política, a palavra nação não pode ser aplicada à Grécia Antiga. Tanto assim que:
- prevaleciam padrões culturais diferenciados nas várias regiões.
- as formas de governo foram únicas, mas guardavam total autonomia.
- não havia unidade de língua e religião entre as várias populações urbanas.
- as cidades eram independentes nos assuntos de seu próprio interesse.
- predominavam as tendências à proibição de atividades econômicas semelhantes.
Letra D. Por serem cidades-estados, as pólis gregas eram independentes, tratavam de forma autônoma seus assuntos internos e escolhiam ainda formas de governo que se diferenciavam dentro do mosaico de cidades da civilização grega.
Os gregos da Antiguidade desenvolveram o racionalismo como forma e método de entender a realidade que os circundavam, superando (mas não excluindo) algumas premissas religiosas. Na organização política das pólis gregas, o racionalismo também se manifestava:
- na compreensão de que os problemas comunitários eram decorrentes da ação humana, mas sua solução dependia muito do que era exposto nos oráculos.
- na compreensão de que os problemas tinham origens desconhecidas, mas sua solução dependia de soluções humanas.
- no entendimento de que os problemas e soluções viriam das divindades cabendo ao homem interpretá-las da melhor maneira possível.
- na capacidade dos gregos de compreenderem que os problemas da comunidade são provocados pelos seres humanos e exigem soluções humanas.
Letra D. Os habitantes das cidades permaneceram ainda acreditando nas suas divindades, entretanto, viam seus problemas e soluções como decorrentes da ação humana, não cabendo aos deuses resolvê-las, contrariamente a outras civilizações do período, como os egípcios.
Relacione a coluna da esquerda, onde estão algumas localidades do mundo grego, com as características específicas de cada uma destas localidades, apresentadas na coluna da direita.
I – Atenas |
a) Marcada pela organização militar, sendo que as terras e servos pertenciam ao Estado. |
II – Esparta |
b) Lendária cidade comercial, protegida por grandes muralhas, derrotada por guerreiros que estavam dentro de um cavalo de madeira. |
III – Creta |
c) Caracterizou-se principalmente pelo comércio marítimo, pela filosofia e pelo desenvolvimento da democracia. |
IV – Troia |
d) Ilha do mar Mediterrâneo onde as mulheres desfrutavam de privilégios, tendo como uma de suas importantes construções o palácio de Cnossos. |
A alternativa que corresponde à relação correta entre as duas colunas é:
- I-d; II-b; III-a; IV-c.
- I-c; II-a; III-d; IV-b.
- I-a; II-d; III-b; IV-c.
- I-b; II-d; III-c; IV-a.
Letra B.
As cidades-estado foram a principal forma de organização política da civilização grega na Antiguidade. Indique a alternativa que apresenta o período da história da Grécia Antiga em que surgiram as cidades-estado:
- Período Arcaico;
- Período Clássico;
- Período Helenístico;
- Período Homérico;
- Período Pré-homérico.
Letra A. As cidades-estado gregas se formaram durante o período arcaico, a partir do século VIII, com o desenvolvimento dos centro urbanos de regiões como a Ática, onde foi fundada Atenas.