Exercícios sobre a cristianização dos bárbaros

O processo de cristianização dos bárbaros permitiu à nobreza em formação do início da Idade Média se aliar à Igreja Católica, fortalecendo os laços entre estes grupos. Publicado por: Tales dos Santos Pinto
Questão 1

Sobre o processo de conversão dos povos bárbaros, que invadiram o Império Romano, pelos líderes cristãos, podemos afirmar que:

  1. foi uma ação de aculturamento, em que os bárbaros perderam todas suas características culturais.
  2. os cristãos apostaram na estratégia de chamar os bárbaros para suas igrejas nas áreas urbanas.
  3. foi uma ação que impunha de cima para baixo o cristianismo aos povos bárbaros.
  4. houve, na verdade, uma troca cultural, sendo que ambos os lados assimilaram aspectos culturais um dos outros.
  5. a conversão dos bárbaros ao cristianismo estava relacionada a uma nova estratégia de expansão do Império Romano, adotada após o cristianismo ter se tornado religião oficial.
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Resposta

Letra D. É possível perceber a influência cultural em ambos os lados, com a cristianização dos bárbaros e a influência de traços culturais dos bárbaros na Igreja Romana, como alguns movimentos heréticos.

Questão 2

(FGV-SP) “O sacerdote, tendo-se posto em contato com Clóvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Céu e da Terra, e a renunciar aos ídolos que não lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ninguém [...] O rei, tendo, pois, confessado um Deus todo-poderoso na Trindade, foi batizado em nome do Pai, Filho e Espírito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal-da-cruz. Mais de três mil homens do seu exército foram igualmente batizados [...]”

São Gregório de Tours. “A conversão de Clóvis.” Historia e Eclesiasticae Francorum. Apud PEDRO-SANCHES, M. G. História da Idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo: Ed. Unesp, 2000. p. 44-45.

A respeito dos episódios descritos no texto, é correto afirmar:

  1. A conversão de Clóvis ao arianismo permitiu aos francos uma aproximação com os lombardos e a expansão de seu reino em direção ao Norte da Itália.
  2. A conversão de Clóvis, segundo o rito da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, significou um reforço político-militar para o Império Romano do Oriente.
  3. Com a conversão de Clóvis, de acordo com a orientação da Igreja de Roma, o reino franco tornou-se o primeiro Estado germânico sob influência papal.
  4. A conversão de Clóvis ao cristianismo levou o reino franco a um prolongado conflito religioso, uma vez que a maioria de seus integrantes manteve-se fiel ao paganismo.
  5. A conversão de Clóvis ao cristianismo permitiu à dinastia franca merovíngia a anexação da Itália a seus domínios e a submissão do poder pontifício à autoridade monárquica.
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Resposta

Letra C. A conversão de Clóvis representou uma aproximação duradoura entre os nobres germânicos e o poder papal, instalado em Roma.

Questão 3

(PUC-RS) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco foi o mais importante porque:

  1. os reis francos se converteram ao cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos.
  2. promoveu o desenvolvimento de atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das cruzadas.
  3. nesse período a sociedade feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural.
  4. houve uma centralização do poder e viveu-se um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos.
  5. os reis francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV.
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Letra A. A ação de Carlos Martel, um dos reis francos cristianizados, contribuiu para evitar o avanço dos muçulmanos para além da Península Ibérica.

Questão 4

A maior parte dos povos bárbaros cristianizados aderiu inicialmente ao arianismo, uma interpretação religiosa combatida como heresia pela Igreja Católica em virtude da afirmação de que:

  1. os povos da raça ariana eram superiores aos demais existentes na Terra, principalmente os judeus.
  2. Cristo, Deus e o Espírito Santo eram formados pela mesma essência divina, dando origem à doutrina da Santíssima Trindade.
  3. Cristo era uma criatura semelhante aos demais seres humanos, não era eterno, negando, dessa forma, seu caráter divino.
  4. Cristo era divino como Deus, sendo os dois, Pai e Filho, formados da mesma substância.
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Letra C. Segundo o arianismo, Cristo não era da mesma substância divina de Deus, sendo uma criatura de Deus como as demais, apesar de ter sido o ser humano perfeito.