Exercícios sobre a religiosidade egípcia
(UFPE) Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
- a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
- a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviver, tiveram que desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras.
- a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade.
- o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da Antiguidade.
- a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só permitidos à família real.
Letra A. Além de a religião dominar todos os aspectos da vida social, os sacerdotes tinham grande poder no Egito, atuando ao lado dos faraós na dominação da população.
(Vunesp) Os Estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
- se opunham ao politeísmo dominante na época.
- os seus deuses, sempre prontos para castigar os pegadores, desencadearam o dilúvio.
- depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
- construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
- os camponeses constituíam categoria social inferior.
Letra C.
As demais estão incorretas, pois: a) os egípcios eram politeístas; b) não havia lenda do dilúvio entre os egípcios; d) eles construíram pirâmides, mas não necessariamente em decorrência das técnicas de embalsamento; e) apesar dos camponeses constituírem categoria social inferior, não há relação com a mumificação.
“[...] Quando Sua Majestade apareceu como rei, os templos dos deuses e deusas, de Elefantina até os pântanos do Delta, estavam tombados como ruínas. Suas capelas estavam devastadas, transformadas em lugares onde cresciam ervas. Seus santuários era como nunca tivessem existido: onde haviam sido paredes estava agora um caminho percorrido pelos pés. O país estava em angústia, pois os deuses o haviam abandonado. Se um exército fosse enviado à Fenícia para ampliar as fronteiras do Egito, não tinha absolutamente sucesso. [...]”
CARDOSO, Ciro Flamarion. Deuses, múmias e ziggurats: uma comparação das religiões do Egito e da Mesopotâmia. Porto Alegre: Edipucrs, 1999.
O texto acima indica um período muito conhecido na história do Egito antigo, no qual ocorreu uma importante mudança religiosa. Qual foi essa mudança e qual foi o faraó responsável por ela?
- A adoção do monoteísmo pelo faraó Amenófis IV.
- A adoção do politeísmo pelo faraó Tutankhamon.
- A adoção do monoteísmo pelo faraó Tutankhamon.
- A adoção da religião romana pela rainha Cleópatra.
Letra A. Amenófis IV instituiu o monoteísmo entre os anos de 1353 a.C. e 1336 a.C., transformando em deus único Aton, simbolizado pelo disco solar.
“Para os egípcios, o outro mundo encerrava os mesmos prazeres desfrutados na terra – criados, caça, pesca, lazer em família, boa comida e músicas. Mas, para ter acesso a tudo isso, o morto precisava ser absolvido num julgamento final.”
BRAICK. P.R.; MOTA, M. B. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2007. p. 53.
Qual era o deus responsável pelo julgamento dos mortos na religião do antigo Egito?
- Aton.
- Isis.
- Set.
- Osíris.
- Anúbis.
Letra D. O Julgamento de Osíris era o que garantiria a absolvição ou a condenação da alma. O coração era pesado em uma balança, e caso o peso fosse grande, representava a prática de transgressões, que o levaria ao reino subterrâneo dos mortos.