(UFG)
Após a morte de D. João V, em 1750, ascendeu como ministro Sebastião José de Carvalho Melo, futuro Marquês de Pombal. A administração pombalina destacou-se pela:
a) aproximação diplomática com o reino espanhol, em nome do interesse comum, contendo os abusos ingleses.
b) adoção da escolástica, promovendo o desenvolvimento científico.
c) valorização da gramática normativa portuguesa, resgatando o prestígio do latim.
d) distensão do despotismo esclarecido, afirmando uma administração política e econômica liberal.
e) redefinição da estrutura do ensino português, implementando o financiamento estatal.
(UFPE)
Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1699 - 1782), dirigiu durante 27 anos a vida política e econômica de Portugal, como ministro do Rei D. José I. Em razão da atuação de Pombal, é correto fazer as seguintes afirmações.
( ) Durante o seu governo, foram criadas comissões encarregadas de fazer a demarcação das fronteiras entre terras do domínio português e terras do domínio espanhol, no território americano.
( ) Na sua luta contra os jesuítas, Pombal tentou atingi-los estendendo a lei de liberdade dos índios (1755) a todo o Brasil.
( ) O antijesuitismo, desenvolvido na época, foi uma estratégia de Pombal para acusar a Companhia de Jesus de ser um estado dentro de outro estado e, dessa maneira, justificar a expulsão dos jesuítas do Brasil.
( ) As rigorosas leis pombalinas acabaram por incentivar a "reforma geral no ensino", tornando-o mais complexo e multiplicando as escolas e as ordens responsáveis por elas, o que deu maior desenvolvimento à cultura colonial.
( ) Os jesuítas não se submeteram às ordens de Pombal e reagiram apoiando o governo de D. José I.
Questão: 3
(FGV)
A longa administração pombalina (1750-1777) causou controvérsias ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos, pode ser atribuída:
a) ao enorme déficit do Tesouro português, provocado pelas despesas feitas com construção de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755.
b) à antipatia que o ministro, seguidor da filosofia iluminista, nutria pelos jesuítas, responsáveis pelo atraso cultural do país.
c) à vontade de igualar-se à monarquia francesa que praticava o despotismo esclarecido.
d) ao processo de centralização administrativa que exigia a eliminação da Companhia de Jesus, acusada de formar um estado à parte.
e) à não aceitação de Pombal da política do despotismo esclarecido, que era bastante defendida pelos inacianos.
Questão: 4
(UEA)
“Os motivos internos do despotismo esclarecido estavam na emergência de novas forças sociais que se impunham com valores próprios e cada vez mais conscientes de sua importância.” – Mendes Jr., Roncari, Maranhão.
Assinale a afirmativa ERRADA sobre as tentativas de modernização do absolutismo português.
a) Antes de Pombal, a modernização da tecelagem portuguesa visava reduzir a subordinação econômica à Inglaterra, mas foi frustrada com o Tratado de Methuen, em 1703, aumentando a dependência.
b) Para Pombal, aumentar o poder absoluto do rei implicava reduzir a influência dos jesuítas, limitando a sua ação, na metrópole e na colônia, sobre a educação e as missões religiosas.
c) O reforço do absolutismo no plano econômico resultou na criação de companhias de comércio, como a do Grão-Pará e Maranhão, restringindo a já então pequena liberdade comercial.
d) A essência da política pombalina consistia na aplicação rigorosa de princípios iluministas e fisiocráticos, que o caracterizaram como déspota esclarecido.
e) Apesar do incentivo às culturas de exportação e da criação de companhias monopolistas para o Norte, a extinção do Estado do Maranhão e Grão-Pará e a localização da capital do Brasil no Rio de Janeiro refletiram o maior interesse pombalino pela mineração e pela pecuária do Extremo Sul.
LETRA E. Sendo um dos mais importantes representantes do despotismo esclarecido, o Marquês de Pombal empreendeu uma série de medidas interessadas em modernizar a estrutura político-administrativa do Império Português. Nesse sentido, modernizou e financiou as instituições de ensino do país com o objetivo de criar uma leva de indivíduos que estivesses preparados para assumir vários cargos públicos que se mostravam essenciais no projeto de modernização empreendido por esse estadista
Questão: 2
V-V-V-F-F. Ao longo desse período, observamos que o marquês de Pombal foi grande responsável por medidas interessadas na ampliação do controle sob o ambiente colonial. De tal modo, buscou a resolução sobre os constantes impasses sobre os limites territoriais que demarcavam os domínios coloniais espanhol e português. Ao mesmo tempo, determinou a autonomia dos índios para que assim os conflitos entre colonizadores e jesuítas chegassem ao fim. Ainda sobe os jesuítas, esse mesmo administrador perseguiu tal ordem religiosa, alegando que a mesma exercia uma influência capaz de ameaçar a autoridade a ser exclusivamente tomada pelo Império Português.
Questão: 3
LETRA D. Tendo em vista o grande número de terras postas em seus domínios e a influência exercida no interior de inúmeras comunidades indígenas, o marquês de Pombal determinou que os jesuítas fossem prontamente expulsos do espaço colonial. Dessa forma, ele pretendia centralizar o poder do governo português sob o espaço colonial e explorar economicamente as propriedades confiscadas que se encontravam anteriormente sob o uso da Ordem de Jesus.
Questão: 4
LETRA A. As ações políticas de Pombal foram as primeiras que buscaram modernizar a economia nacional e estabelecer a diminuição das relações de dependência com relação à Inglaterra. Deste modo, não podemos afirmar que houveram outras tentativas de reorganização econômica anteriores que tiveram suas intenções frustradas pela assinatura do Tratado de Methuen.
Fonte: Brasil Escola - https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-historia-do-brasil/exercicios-sobre-periodo-pombalino.htm