Enem: lista de exercícios sobre domínios morfoclimáticos brasileiros
(Enem) Em Goiás e Mato Grosso, as modificações dependeram fundamentalmente de novos manejos aplicados às terras. Acima de tudo, porém, o desenvolvimento regional deveu-se a uma articulada transformação dos meios urbanos e rurais, a serviço da produção tanto de alimentos básicos, como o arroz, por exemplo, quanto de grãos para consumo interno e exportação, como a soja.
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas.
São Paulo: Ateliê, 2003.
A realidade descrita no texto se estabelece sobre qual domínio morfoclimático?
a) Pradaria
b) Cerrado
c) Caatinga
d) Araucária
e) Atlântico
Letra B
O domínio Cerrado, desde a década de 1970, vem sendo substituído e ameaçado pelo avanço das atividades agropecuárias. A produção de grãos é o grande destaque da agricultura, e a criação de gado bovino, da pecuária.
(Enem) Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se questione a pretensão modernista de que a forma deve seguir a função.
HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
O processo descrito ocorre em uma área biogeográfica com predomínio de vegetação
a) tropófila e clima tropical.
b) xerótila e clima semiárido.
c) hidrófila e clima equatorial.
d) aciculifoliada e clima subtropical.
e) semidecídua e clima tropical úmido.
Letra A
A descrição se aplica ao Cerrado brasileiro, que se caracteriza pela predominância de vegetação tropófila, ou seja, adaptada ao clima com estações secas e úmidas alternadas, típicas do clima tropical (verão chuvoso e inverno seco).
(Enem) Algumas regiões do Brasil passam por uma crise de água por causa da seca. Mas uma região de Minas Gerais está enfrentando a falta de água no campo tanto em tempo de chuva como na seca. As veredas estão secando no norte e no noroeste mineiro. Ano após ano, elas vêm perdendo a capacidade de ser a caixa-d’água do grande sertão de Minas.
VIEIRA, C. Degradação do solo causa perda de fontes de
água de famílias de MG. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 nov. 2014.
As veredas têm um papel fundamental no equilíbrio hidrológico dos cursos de água no ambiente do Cerrado, pois
a) colaboram para a formação de vegetação xerófila.
b) formam os leques aluviais nas planícies das bacias.
c) fornecem sumidouro para as águas de recarga da bacia.
d) contribuem para o aprofundamento dos talvegues à jusante.
e) constituem um sistema represador da água na chapada.
Letra E
As veredas são as áreas mais úmidas do Cerrado e são importantes para a hidrografia do bioma, uma vez que armazenam água que abastece diversos cursos d’água nos períodos de longa seca, típicos do Cerrado.
(Enem) Pequeno no porte, magro e sóbrio de músculos; taciturno e desajeitado em descanso, intrépido e vibrátil quando solicitado para a ação, é o vaqueiro do Nordeste um tipo característico do meio em que habita. Povoa o Sertão nordestino, peneplano de rochas cristalinas, terra atormentada ora pelas secas causticantes, ora pelas chuvas torrenciais. Porco-do-mato, ema, tapir, suçuarana, eis algumas espécies de sua fauna bravia. E é neste cenário que nasce, se agita e morre o vaqueiro nordestino — o mais bravio dos filhos do Sertão. O seu tipo étnico provém do contato do branco colonizador com o gentio, durante a penetração do gado nos sertões do Nordeste. Por razões económicas e históricas, adaptou-se à atividade criatória.
LAU, P. Tipos e aspectos do Brasil.
São Paulo: Inep/MEC/Revista dos Tribunais, 1960.
O contexto natural imediato do típico vaqueiro mencionado é caracterizado pelo domínio da vegetação
a) mista de transição, um ambiente com clima mais ameno e áreas com relevo elevado, como o planalto da Borborema.
b) tipo mosaico, com aspecto subarbustivo, arbustivo e presença de gramíneas, em sua maioria desenvolvida em solos profundos e ácidos, com pastos naturais nos campos limpos.
c) latifoliada, em sua maioria em solos de massapé, profundos, acinzentados, e de alta fertilidade, e dominada por latifúndios seculares.
d) esparsada de cocais, como as palmáceas, os babaçuais e os carnaubais, em solos férteis, em parte derivados das rochas básicas, e amplos terrenos recobertos de gramíneas nativas, formando pastos naturais.
e) xerófita com algumas espécies de cactáceas, bromeliáceas e palmáceas, em sua maioria em solos rasos, arenosos e salinos, de clima tropical semiárido.
(Enem) Então, a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que a de uma estepe nua. Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de um horizonte largo e a perspectiva das planuras francas. Ao passo que a outra o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanças, e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado; árvore sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante…
Cunha. E. Os sertões.
Disponível em: http://pt. scribd.com. Acesso em 2 jun. 2012.
Os elementos da paisagem descritos no texto correspondem a aspectos biogeográficos presentes na
a) composição de vegetação xerófila.
b) formação de florestas latifoliadas.
c) transição para mata de grande porte.
d) adaptação à elevada salinidade.
e) homogeneização da cobertura perenifólia.
Letra A
O texto descreve a vegetação do domínio Caatinga — folhas com espinhos, aspecto “desolado”. Trata-se da vegetação adaptada às pequenas quantidades de chuvas (vegetação xerófila ou xerófita), que resultam da interação do clima tropical semiárido
(Enem) Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas estão geralmente baseadas em solos inférteis e improdutivos. Grande parte dos nutrientes é armazenada nas folhas que caem sobre o solo, não no solo propriamente dito. Quando esse ambiente é intensamente modificado pelo ser humano, a vegetação desaparece, o ciclo dos nutrientes é alterado e a terra se torna rapidamente infértil.
(CORSON, Walter H. Manual Global de Ecologia,1993)
No texto acima, pode parecer uma contradição a existência de florestas tropicais exuberantes sobre solos pobres. No entanto, este fato é explicado pela
a) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a disponibilidade de nutrientes para a sustentação dos vegetais da região.
b) boa iluminação das regiões tropicais, uma vez que a duração regular do dia e da noite garante os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da região.
c) existência de grande diversidade animal, com número expressivo de populações que, com seus dejetos, fertilizam o solo.
d) capacidade de produção abundante de oxigênio pelas plantas das florestas tropicais, consideradas os “pulmões” do mundo.
e) rápida reciclagem dos nutrientes, potencializada pelo calor e umidade das florestas tropicais, o que favorece a vida dos decompositores.
Letra E
Os solos das florestas de áreas úmidas são profundos em função do elevado grau de intemperismo, mas não são ricos em nutrientes. A grande camada de húmus presente nessas regiões decorre da matéria orgânica que vem da própria floresta. Sem a vegetação de florestas, os solos perdem a alimentação de matéria orgânica e se mostram pobres, ineficientes para a prática agrícola.
(Enem) Alunos de uma escola no Rio de Janeiro são convidados a participar de uma excursão ao Parque Nacional de Jurubatiba. Antes do passeio, eles lêem o trecho de uma reportagem publicada em uma revista:
“Jurubatiba será o primeiro parque nacional em área de restinga, num braço de areia com 31 quilômetros de extensão, formado entre o mar e dezoito lagoas. Numa área de 14.000 hectares, ali vivem jacarés, capivaras, lontras, tamanduás-mirins, além de milhares de aves e de peixes de água doce e salgada. Os peixes de água salgada, na época das cheias, passam para as lagoas, onde encontram abrigo, voltando ao mar na cheia seguinte. Nos terrenos mais baixos, próximos aos lençóis freáticos, as plantas têm água suficiente para agüentar longas secas. Já nas áreas planas, os cactos são um dos poucos vegetais que proliferam, pintando o areal com um verde pálido.”
Depois de ler o texto, os alunos podem supor que, em Jurubatiba, os vegetais que sobrevivem nas áreas planas têm características tais como:
a) quantidade considerável de folhas, para aumentar a área de contato com a umidade do ar nos dias chuvosos.
b) redução na velocidade da fotossíntese e realização ininterrupta desse processo, durante as 24 horas.
c) caules e folhas cobertos por espessas cutículas, que impedem o ressecamento e a consequente perda de água.
d) redução do calibre dos vasos que conduzem a água e os sais minerais da raiz aos centros produtores do vegetal, para evitar perdas.
e) crescimento sob a copa de árvores frondosas, que impede o ressecamento e a consequente perda de água.
Letra C
Trata-se das vegetações com cascas grossas, típicas da Caatinga e Cerrado. Essas espécies conseguem sobreviver com pouco acesso à água, pois têm a propriedade de armazená-la.
(Enem) A presunção de que a superfície das chapadas e chapadões representa uma velha peneplanície é corroborada pelo fato de que ela é coberta por acumulações superficiais, tais como massas de areia, camadas de cascalhos e seixos e pela ocorrência generalizada de concreções ferruginosas que formam uma crosta laterítica, denominada “canga”.
WEIBEL, L. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br. Acessado em: 8 jul. 2015 (adaptado).
Qual tipo climático favorece o processo de alteração do solo descrito no texto?
a) Árido, com déficit hídrico.
b) Subtropical, com baixas temperaturas.
c) Temperado, com invernos frios e secos.
d) Tropical, com sazonalidade das chuvas.
e) Equatorial, com pluviosidade abundante.
Letra D
A laterização é um processo caracterizado pela formação de crostas ferruginosas em camadas superficiais dos solos. Em ambientes onde as estações secas e chuvosas são intercaladas, esse processo ocorre com mais intensidade e velocidade. No Brasil, as regiões influenciadas pela ocorrência dos climas tropical semiúmido e tropical semiárido são as mais sujeitas à formação das lateritas.
(Enem) O ganhador do Prêmio Nobel Philip Fearnside já alertava em estudos de 2004 que, como consequência do desmatamento em grande escala, menos água da Amazônia seria transportada pelos ventos para o Sudeste durante a temporada de chuvas, o que reduziria a água das chuvas de verão nos reservatórios de São Paulo.
SERVA, L. Para ganhador do Prêmio Nobel, cheias no Norte e seca no Sudeste estão conectadas. Disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 nov. 2014.
O fator apresentado no texto para o agravamento da seca no Sudeste está identificado no(a)
a) redirecionamento dos ventos alísios.
b) redução do volume dos rios voadores.
c) deslocamento das massas de ar polares.
d) retenção da umidade na cordilheira dos Andes.
e) alteração no gradiente de pressão entre as áreas.
Letra B
Os chamados rios voadores são grandes concentrações de água que circulam na baixa atmosfera e partem da região amazônica rumo ao oceano Pacífico. A presença da cordilheira dos Andes na porção oeste da América do Sul impede a passagem desse grande volume de umidade, que volta para a América do Sul, abastecendo com chuvas as regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. A presença da Floresta Amazônica é fundamental na ocorrência de chuvas no centro-sul do Brasil.
(Enem) A convecção na Região Amazônica é um importante mecanismo da atmosfera tropical e sua variação, em termos de intensidade e posição, tem um papel importante na determinação do tempo e do clima dessa região. A nebulosidade e o regime de precipitação determinam o clima amazônico.
FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).
O mecanismo climático regional descrito está associado à característica do espaço físico de
a) resfriamento da umidade da superfície.
b) variação da amplitude de temperatura.
c) dispersão dos ventos contra-alísios.
d) existência de barreiras de relevo.
e) convergência de fluxos de ar.
Letra E
As chuvas convectivas são comuns nas regiões equatoriais. A evapotranspiração na Amazônia garante a grande oferta de chuvas nas regiões de clima equatorial.
(Enem) As florestas tropicais estão entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do planeta. Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao provocarem um fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que essas áreas de floresta não sofram variações extremas de temperatura e tenham umidade suficiente para promover a vida. Um fluxo puramente físico de umidade do oceano para o continente, em locais onde não há florestas, alcança poucas centenas de quilômetros. Verifica-se, porém, que as chuvas sobre florestas nativas não dependem da proximidade do oceano. Esta evidência aponta para a existência de uma poderosa “bomba biótica de umidade” em lugares como, por exemplo, a bacia amazônica. Devido à grande e densa área de folhas, as quais são evaporadores otimizados, essa “bomba” consegue devolver rapidamente a água para o ar, mantendo ciclos de evaporação e condensação que fazem a umidade chegar a milhares de quilômetros no interior do continente.
A. D. Nobre. Almanaque Brasil Socioambiental.
Instituto Socioambiental, 2008, p. 368-9 (com adaptações).
As florestas crescem onde chove, ou chove onde crescem as florestas? De acordo com o texto,
a) onde chove, há floresta.
b) onde a floresta cresce, chove.
c) onde há oceano, há floresta.
d) apesar da chuva, a floresta cresce.
e) no interior do continente, só chove onde há floresta.
Letra B
A vegetação é um elemento fundamental para a formação de chuvas em ambientes de florestas.
(Enem) A irrigação da agricultura é responsável pelo consumo de mais de 2/3 de toda a água retirada dos rios, lagos e lençóis freáticos do mundo. Mesmo no Brasil, onde achamos que temos muita água, os agricultores que tentam produzir alimentos também enfrentam secas periódicas e uma competição crescente por água.
MARAFON, G. J. et. al. O desencanto da terra: produção de alimentos,
ambiente e sociedade. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
No Brasil, as técnicas de irrigação utilizadas na agricultura produziram impactos socioambientais como
a) redução do custo de produção.
b) agravamento da poluição hídrica.
c) compactação do material do solo.
d) aceleração da fertilização natural.
e) redirecionamento dos cursos fluviais.
Letra E
A necessidade por água em regiões de lavouras promove um intenso processo de redirecionamento dos cursos fluviais. Construção de canais, represamento de água e, até mesmo, desvio dos cursos são formas comuns de acesso à água para irrigação.
(Enem) As modificações naturais e artificiais na cobertura vegetal das bacias hidrográficas influenciam o seu comportamento hidrológico. A alteração da superfície da bacia tem impactos significativos sobre o escoamento. Esse impacto normalmente é caracterizado quanto ao efeito que provoca no comportamento das enchentes, nas vazões mínimas e na vazão média.
TUCCI, C.E.M.; CLARKE, R.T. Impacto das mudanças da cobertura vegetal no escoamento:
erosão. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. V. 2, n°. 1 jan./jun. 1997 (fragmento).
Ao analisar três rios com coberturas vegetais distintas ― agrícola, floresta regenerada e floresta natural ― de uma mesma bacia hidrográfica, após uma mesma precipitação, conclui-se que a vegetação é fundamental no comportamento da vazão dos rios, uma vez que a
a) cobertura mais densa no ambiente agrícola proporciona o menor pico de vazão.
b) cobertura mais espaçada na floresta natural ocasiona o maior pico de vazão.
c) floresta regenerada, por possuir mais densidade de biomassa, possui o menor pico de vazão.
d) vegetação agrícola proporciona o mais demorado e o segundo maior pico de vazão.
e) vegetação de floresta natural possui o menor pico de vazão.
Letra E
A vegetação de floresta natural é a que mais facilita o processo de infiltração da água das chuvas no solo.
Brasil: domínios morfoclimáticos
(Aziz Nacib Ab’Sáber. Os domínios de natureza no Brasil, 2003. Adaptado.)
Os conjuntos espaciais assinalados no mapa pelos números 1, 2 e 3 correspondem, respectivamente, aos seguintes domínios morfoclimáticos:
a) Mares de morros, araucárias, amazônico.
b) Caatinga, pradarias, amazônico.
c) Mares de morros, amazônico, pradarias.
d) Cerrado, Caatinga, pradarias.
e) Cerrado, mares de morros, araucárias.
Letra E
1- domínio do Cerrado
2- domínio dos mares de morros
3- domínio das araucárias
(FPS) No território brasileiro são encontrados diversos compartimentos e feições de relevo. Essa variedade geomorfológica decorre da conjugação de diversos fatores, tais como as condições climáticas pretéritas, atuais, tipos diferentes de litomassa e ações tectônicas verificadas num passado remoto. Esses compartimentos e feições influenciam os climas, as atividades agrícolas e até a localização de cidades e distritos. Examine a fotografia a seguir e assinale a que domínio morfoclimático brasileiro pertence essa paisagem.
(Fonte: www.google.com.br)
a) Domínio dos ciclos orogênicos cenozoicos.
b) Domínio dos planaltos tabulares.
c) Domínio das planícies dissecadas.
d) Domínio do mar de morros.
e) Domínio das terras baixas fluviais da depressão sertaneja.
Letra D
O domínio dos mares de morros é marcado pela presença de relevo de planaltos serranos, onde é comum a presença de estruturas arredondadas (pães de açúcar). Trata-se do elemento mais visível da paisagem, por isso o nome “mares de morros”.
(Mackenzie) Observe a paisagem e o mapa.
Fonte da fotografia: <http://ruralpecuaria.com.br> Acesso em: 10 set. 2018.
A paisagem retratada corresponde ao domínio morfoclimático indicado no mapa pelo número:
a) 3
b) 5
c) 1
d) 4
e) 2
Observe o mapa a seguir que mostra a distribuição espacial dos domínios morfoclimáticos do Brasil.
Adaptado de AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza do Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
Conforme a classificação de Azis Ab’Sáber, os mares de morros são caracterizados por
a) áreas mamelonares tropical-atlânticas florestadas.
b) depressões intermontanas e interplanálticas semiáridas.
c) terras baixas florestadas equatoriais.
d) planaltos subtropicais com formação de matas sulinas.
e) coxilhas subtropicais com predominância de herbáceas.
Letra A
Planaltos serranos com forte presença de estruturas mamelonares, ou seja, de topos arredondados, também conhecidas como “pães de açúcar”.
(UEG) Em virtude de suas características físico-naturais, o Cerrado brasileiro permaneceu distante dos interesses econômicos do país por muito tempo. Somente a partir do ano de 1970 esse domínio morfoclimático foi totalmente integrado ao processo produtivo e inserido no contexto da produção agrícola do país. O principal elemento natural que impediu a sua incorporação imediata à economia do país foi
a) as temperaturas elevadas, que não permitiam a germinação de produtos como a soja e o trigo.
b) o relevo acidentado, que impedia o processo de mecanização e correção dos solos.
c) os baixos índices pluviométricos, que eram insuficientes para a produção agrícola.
d) a acidez dos solos, que dificultava a produção agrícola sem o uso da adubação química.
e) a distância da região em relação aos centros de consumo e a falta de infraestrutura de transporte.
Letra D
Solos ácidos e pobres em nutrientes são características marcantes do Cerrado brasileiro. Atualmente, a agricultura comercial só é bem desenvolvida em função da utilização maciça de produtos químicos que quebram a acidez do solo.
(Unesp) Leia os excertos do geógrafo Aziz Nacib Ab’Sáber.
Excerto 1
Domínio com fortíssima e generalizada decomposição de rochas, densas drenagens perenes, extensiva mamelonização, agrupamentos eventuais de “pães de açúcar”, planícies de inundação meândricas.
Excerto 2
Domínio com planaltos de estrutura complexa, planaltos com vertentes em rampas suaves, ausência quase completa de mamelonização, drenagens espaçadas pouco ramificadas.
(“Domínios morfoclimáticos e províncias fitogeográficas do Brasil”.
In: A obra de Aziz Nacib Ab’Sáber, 2010. Adaptado.)
Os domínios morfoclimáticos caracterizados nos excertos 1 e 2 referem-se, respectivamente,
a) ao Cerrado e à Caatinga.
b) à Caatinga e aos mares de morros.
c) ao amazônico e às pradarias.
d) aos mares de morros e ao Cerrado.
e) às araucárias e às pradarias.
Letra D
Mamelonização e pães de açúcar são características comuns do domínio mares de morros, além da descrição de planícies de inundação.
Planaltos de estruturas complexas com vertentes e rampas suaves são comuns no domínio do Cerrado.
(Fatec) Analise o climograma:
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome do domínio morfoclimático com as características representadas no climograma.
a) Pradaria
b) Cerrado
c) Caatinga
d) Araucária
e) Amazônico
Letra E
O climograma indica a ocorrência de um clima que se caracteriza pelas temperaturas elevadas ao longo do ano, sem presença de inverno rigoroso, e pelas chuvas presentes em grandes quantidades ao longo de todos os meses do ano. Trata-se do clima equatorial, típico do domínio amazônico do Brasil.