Exercícios sobre Neologismo
Leia o trecho da música “Pedro pedreiro”, de Chico Buarque:
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando […]
No trecho lido, há uma palavra que destoa do vocabulário formal. A palavra penseiro pode ser classificada como:
a) figura de linguagem.
b) figura de sintaxe ou figura de construção.
c) neologismo.
d) onomatopeia.
e) hibridismo.
Alternativa “c”. A palavra penseiro pode ser classificada como um neologismo semântico, pois atribui um novo sentido a uma palavra já existente, no caso, atribui novo sentido ao verbo pensar.
Com relação ao seguinte poema, é CORRETO afirmar que:
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo
Teadoro, Teodora.
Manuel Bandeira
a) o verbo "teadorar" e o substantivo próprio "Teodora" são palavras cognatas, pois possuem o mesmo radical;
b) as classes das palavras que compõem a estrutura do vocábulo "teadorar" são pronome e verbo;
c) o verbo "teadorar", por se tratar de um neologismo, não possui morfemas;
d) a vogal temática dos verbos "beijo", "falo", "invento" e "teadoro" é a mesma, ou seja, "o";
e) a palavra “teadorar” não existe na língua portuguesa e, nesse caso, o poeta cometeu um grave erro gramatical.
Alternativa “b”. Teadorar é um neologismo oriundo de duas palavras, o pronome te e o verbo adorar, estabelecendo assim uma ligação semântica com o nome Teodora.
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo
Teadoro, Teodora.
Manuel Bandeira
O poema chama-se Neologismo, pois:
a) dá ideia de coisa ultrapassada;
b) encerra uma mensagem otimista;
c) apresenta características de versos soltos;
d) introduz palavras novas na língua.
e) contesta as regras gramaticais.
Alternativa “d”.
Neologismo pode ser definido como:
a) o uso de qualquer recurso arcaico da língua;
b) uso de palavras que infringem as regras atuais da grafia;
c) Criação de palavras para atender às necessidades culturais, científicas e da comunicação de um modo geral.
d) palavras ou expressões, que, por diversas razões, saem de uso e acabam esquecidas por uma comunidade linguística, embora permaneçam em comunidades mais conservadoras.
e) É o emprego de palavras, expressões e construções alheias ao idioma que a ele chegam por empréstimos tomados de outra língua.
Alternativa “c”.