Exercícios sobre o Governo Juscelino Kubitschek
O governo JK (1956 – 1960) – com o slogan “50 anos em 5” – adotou estratégias e políticas que tinham como objetivo central expandir a economia brasileira. Considerando seu aprendizado sobre esse período de nossa história, indique e comente duas características do processo de desenvolvimento econômico naquele período.
Observando as feições econômicas do governo JK, percebemos que o desenvolvimento econômico daquele tempo, esteve fortemente marcado pela entrada do capital estrangeiro através da instalação de multinacionais no país. Apesar do visível crescimento, observamos que essa experiência de crescimento foi realizada à custa da elevação da dívida externa brasileira.
(Impacto) O plano de Governo de Juscelino Kubitschek estava definido no seu Programa de Metas, voltado para o desenvolvimento de seis setores “estratégicos” na esfera do desenvolvimento econômico nacional: energia, alimentação, transportes, indústrias de base, educação e construção da nova capital federal — Brasília.” No plano de suas realizações, qual o único elemento que expressa medidas para desenvolver as indústrias de base?
a) A criação do Instituto Superior de Estudos Brasileiros, que propagaria um pensamento marcadamente nacionalista.
b) Os incentivos aos investimentos estrangeiros verificados, por exemplo, com a criação, em 1958, da indústria Volkswagen.
c) A criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) que desenvolveu a indústria da região Nordeste.
d) A criação de uma política inflacionária que gerasse divisas para o desenvolvimento industrial.
e) A criação de uma política de desenvolvimento apenas para a região Sudeste.
Disponível em: http://www.portalimpacto.com.br/docs/ImpactoPantojaVest2008Aula06UEPA.pdf
Letra A. Dentre as várias ações empreendidas pelo governo JK, o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), congregava uma série de estudiosos que pensavam sobre as formas pelas quais o país poderia estabelecer a resolução de seus problemas de âmbito econômico e social. De forma geral, os integrantes dessa instituição defendiam claramente a adoção de uma política nacionalista, em que o Estado tomasse várias ações para a expansão da economia, incluindo entre outras medidas, o expresso investimento no setor de base.
(PUC-PR) “Brasília nascia, brotada de uma nave mágica, em meio do deserto, onde os índios não conheciam nem a existência da roda; estendiam-se estradas e criavam-se grandes represas; das fábricas de automóveis surgia um auto novo a cada dois minutos. A indústria acelerava-se a grande ritmo. Abriam-se as portas, de par a par, à inversão estrangeira, aplaudia-se a invasão de dólares, sentia-se vibrar o dinamismo do progresso.” (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p.233).
O texto lembra a época do governo Kubitschek e o:
a) Plano SALTE
b) I Plano Nacional de Desenvolvimento
c) Plano Trienal
d) Metas e Bases
e) Plano de Metas
LETRA E. Fazendo uma simples revisão sobre o governo JK, é possível relacionar a construção da cidade de Brasília ao conjunto de ações do Plano de Metas. Sob tal aspecto, a transferência da capital era um dos mais significativos símbolos da modernização do país. Desenvolvida por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, a nova capital federal era planejada de forma bastante arrojada.
(UERJ) “Bossa-nova mesmo é ser presidente/ desta terra descoberta por Cabral./ Para tanto basta ser tão simplesmente simpático... risonho... original” – Juca Chaves
“Bota o retrato do velho outra vez/ Bota no mesmo lugar/ O sorriso do velinho/ Faz a gente se animar, oi (...) O sorriso do velinho/ Faz a gente trabalhar” – Marino Pinto e Haroldo Lobo
Os estilos de governar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek são abordados nas letras de música apresentadas. Um elemento comum das políticas econômicas destes dois governos está indicado na seguinte alternativa:
a) trabalhismo
b) monetarismo
c) industrialismo
d) corporativismo
LETRA C. A questão pode se mostrar perigosa, caso o candidato não seja capaz de discernir que, apesar de divergentes, tanto Vargas como Juscelino, possuíam ações voltadas para a questão do industrialismo. Vargas acreditava que o desenvolvimento industrial poderia acontecer pela ampliação da participação do Estado na economia. Por outro lado, JK empreendeu uma política industrial que pensava a modernização do país através da abertura da economia para o capital estrangeiro e a instalação de empresas multinacionais.