Exercícios sobre coesão
(FGV) Considere a frase a seguir.
Os gatos sabem o momento que os seus donos vão acordar e os despertam dez minutos antes.
Assinale a afirmativa que a interpreta corretamente.
A) O possessivo “seus” equivale a “dos gatos”.
B) O pronome em “os despertam” se refere a gatos.
C) O verbo “despertam” mostra uma ação dos donos.
D) A frase mostra que os gatos são superiores aos cachorros.
E) O advérbio “antes” se refere a “antes de dormir”.
Alternativa A.
A alternativa A está correta, pois o pronome “seus” está retomando os gatos, indicando-os como posse dos “donos”.
(Educa) Sobre coerência e coesão, analise as alternativas a seguir e assinale a INCORRETA:
A) Coesão diz respeito à ligação ou à relação entre os elementos linguísticos ou internos de um texto.
B) A coesão depende de alguns fatores, tais como: elementos linguísticos, conhecimento de mundo, conhecimento partilhado, inferências, contexto, informatividade, focalização, intertextualidade, intencionalidade e aceitabilidade.
C) Coerência diz respeito à construção de um sentido de um texto que ocorre por meio de recursos linguísticos (coesão) extralinguísticos.
D) A coesão faz referência aos mecanismos de ligação entre os elementos linguísticos de um texto.
E) A coerência está relacionada à construção de sentido do texto por meio de mecanismos linguísticos e de mecanismos extralinguísticos.
Alternativa B.
A alternativa B está incorreta, pois os elementos linguísticos destacados no enunciado não são necessários à coesão, um fenômeno interno e referente à ligação entre os elementos linguísticos do texto.
(Educa) A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora com sua organização e pode ocorrer por meio de palavras chamadas de conectivos.
Os mecanismos de coesão são:
I. Referência.
II. Substituição.
III. Elipse.
IV. Conjunção.
V. Coesão lexical.
Estão CORRETOS:
A) I, II, III, IV, apenas.
B) II, III, IV, V, apenas.
C) I, II, IV, V, apenas.
D) III, IV, V, apenas.
E) I, II, III, IV, V.
Alternativa E.
A alternativa E está correta, pois todos os itens destacados são estratégias coesivas. A referência é o ato de retomar um elemento ou uma frase dita anteriormente. A substituição é a utilização de expressões de sentidos semelhantes ao de outra usada anteriormente. A elipse é o ato de ocultar uma palavra que pode ser recuperada pelo contexto. As conjunções são os conectivos utilizados para a progressão textual. E a coesão lexical é o uso de termos que possuem aproximação semântica, utilizados para criar um encadeamento no sentido do texto.
(Enem)
Manuel Bandeira
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até no erotismo.
Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, depois que ele mesmo já o fez tão bem em versos.
Revista Língua Portuguesa, n° 40, fev. 20
A coesão do texto é construída principalmente a partir do(a)
A) repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto.
B) substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”.
C) emprego de pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”.
D) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam as orações e períodos que compõem o texto.
E) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois”.
Alternativa C.
O uso dos pronomes pessoais durante o texto faz a retomada anafórica das ideias e expressões, conectando as ideias do texto e contribuindo para a coesão textual: “sua obra”; “seu humor lírico”; “sua poesia”; “esse nosso Manuel”; “ele mesmo”.
(Enem)
Seu nome define seu destino. Será?
“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.
CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.
Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em:
A) “Seu nome define seu destino”
B) “É você quem constrói a sua identidade”
C) “Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome […]”
D) “[…] você toma posse do nome que lhe foi dado”
E) “[…] não ficar brigando com ele”
Alternativa E.
O pronome “seu”, na alternativa A, refere-se ao dono no nome, no caso o “você”; o pronome sua, na alternativa B, refere-se a “você”; o pronome “que”, na alternativa C, retoma “processo de elaboração”; o pronome “lhe”, na alternativa D, refere-se a “você”; e o pronome “ele”, na alternativa E, retoma “nome”, por isso é a alternativa correta.
(Avança) Analise as asserções abaixo, marque, posteriormente, a alternativa correspondente.
I - A coesão textual é a conexão linguística que permite a amarração das ideias dentro de um texto, corroborando para uma transmissão da mensagem mais eficiente e inteligível.
II - A coesão necessita de recursos que estabelecem a interligação entre os segmentos do texto. Esses recursos são chamados de elementos de coesão, caracterizados especificamente pelas conjunções.
A) Asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B) Asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.
E) As asserções I e II são proposições falsas.
Alternativa B.
A assertiva I está correta, porém a assertiva II é falsa, pois afirma que os elementos coesivos são caracterizados “especificamente” pelas conjunções, quando, na verdade, eles se caracterizam não apenas pelo uso delas, como também dos pronomes, substantivos, locuções adverbiais e outros.
(Instituto Consulplan) “Na passagem ‘A motivação é das melhores; só não sabemos ainda se isso vai contribuir, de fato, para o fim do racismo [...]’. (3º§), “só” foi empregado como elemento coesivo com valor semântico de ____________ e poderia ser substituído pela conjunção ____________, sem prejuízo de sentido.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
A) oposição / todavia
B) comparação / como
C) conclusão / portanto
D) explicação / porquanto
E) conformidade / segundo
Alternativa A.
O uso do conectivo “só” serve para indicar uma oposição entre a incerteza do quanto as ações de fato seriam efetivas para combater o racismo e a certeza de que há motivação e boa intenção nesses atos.
(Fundação Cetap) O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
O sono influencia a generosidade.
Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados.
Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% - mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados.
(Seleções 2023, fevereiro, p.16)
Assinale a alternativa em que a coesão textual foi realizada por zeugma (omissão de termo já referido):
A) "Em outro estudo no mesmo relatório (...)".
B) "Eles dizem que isso seria bom para todos (...)".
C) "O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens (...)".
D) "Escolher ou não ajudar os outros depende (...)".
E) "(...) elas caiam temporariamente (...)".
Alternativa D.
A alternativa D apresenta o zeugma, pois oculta-se a palavra “escolher”, que já havia sido citada anteriormente na frase. Se não houvesse o zeugma, a frase ficaria “Escolher ou não escolher os outros depende (...)”.
(FGV) O texto a seguir refere-se à próxima questão.
A personalização dos cuidados médicos é um desafio, mas também uma perspectiva promissora. Cada indivíduo é único, com características genéticas, histórico médico e estilo de vida distintos, e a Medicina está se movendo em direção a uma abordagem mais personalizada.
Isso caminha lado a lado com a Medicina humanizada e a compreensão de que os pacientes não são doenças a serem tratadas, mas sim indivíduos com particularidades e estilos de vida que os levam a ter necessidades também variadas.
No entanto, a implementação prática dessa abordagem requer o acesso a tecnologias avançadas de diagnóstico, uma melhor compreensão dos fatores genéticos e ambientais e a capacidade de adaptar os tratamentos de acordo com as necessidades individuais.
As frases a seguir mostram um termo sublinhado que se refere a um termo anterior (coesão). Assinale a frase em que esse termo sublinhado se refere a um termo posterior.
A) Grande parte da saúde consiste em desejá-la em todos os momentos.
B) Dar nome a uma doença é apressar-lhe os avanços.
C) A verdade é esta: todos mentem para todos.
D) A maioria dos homens morre de seus remédios.
E) Você deve preparar a sua mente para o melhor da vida.
Alternativa C.
Na alternativa C, o pronome “esta” refere-se à afirmação posterior “todos mentem para todos”, portanto, é a resposta correta. As alternativas A, B, D e E retomam termos anteriores, respectivamente: saúde, doença, homens, você.
(Ibam) O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Terebentina
Vi recentemente uma frase que dizia: "As perguntas são mais importantes que as respostas". A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas. No entanto, refletindo mais tarde, percebi a profundidade dessa ideia.
Lembrei de uma história contada por Rolando Boldrin sobre um homem que, ao seguir um conselho sem questionar, acabou causando a morte de seu cavalo. Outra situação ilustrativa foi um brasileiro em Portugal, que pediu um táxi para um restaurante no domingo, sem saber que o local estaria fechado.
Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas. Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar. Isso tornou o processo mais claro e eficaz.
Percebi que muitas vezes temos respostas prontas para perguntas mal formuladas ou inexistentes. Precisamos refletir mais sobre o porquê antes do quê. Saber perguntar é essencial para viver bem.
Concluo com uma reflexão do filósofo Lévi-Strauss a este respeito:
"Sábio não é aquele que responde às perguntas, mas quem as coloca."
Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado
https://cronicaseagudas.com/2024/07/28/terebentina/
No trecho "Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas", o pronome demonstrativo "essas" foi corretamente empregado porque:
A) possui função anafórica e conecta a frase ao parágrafo seguinte.
B) destaca a ideia de que boas perguntas sempre levam a histórias relevantes.
C) retoma histórias citadas anteriormente no texto, reforçando a coesão textual.
D) introduz uma explicação detalhada sobre o conceito de perguntas importantes.
Alternativa C.
O pronome demonstrativo “essas” faz uma função anafórica, retomando as histórias citadas no parágrafo anterior; portanto, foi corretamente utilizado e contribuiu para a coesão textual.
(Objetiva)
Quando aportou no México, em 1519, o espanhol Hernán Cortés foi coberto de presentes, oferecidos pelo Imperador Montezuma. Para os nativos, Cortés era Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar. Segundo a crença, Quetzacóatl havia plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores. Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os astecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchocolat. Para o povo asteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau — a moeda da época.
De volta à Espanha, em 1528, Cortés levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que plantou pelo caminho. Primeiro no Caribe — no Haiti e em Trinidad — e, depois, na África. Chegando à Espanha, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada asteca, deixando o rei extasiado. Não tardou que o tchocolat se tornasse apreciado por toda a corte. Graças às plantações iniciadas por Cortés, seu país pôde manter o monopólio do produto por mais de um século. A receita, aprimorada com outros ingredientes (açúcar, vinho e amêndoas), era guardada em segredo pelos zelosos espanhóis. Inicialmente, apenas alguns mosteiros eram autorizados a produzi-lo, já com o nome espanhol chocolate.
O chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar adicionado pelos espanhóis. Para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, o químico holandês Conraad Johannes van Houten começou a se interessar por um novo método de moagem das sementes, inventando, em 1828, uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Assim, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite, mais agradável ao paladar.
Mas o que fazer com a gordura sólida restante da prensagem? Vinte anos depois, os técnicos da empresa inglesa Fry & Sons adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa, confeccionando a primeira barra de chocolate do mundo — tão amarga, porém, quanto a bebida que lhe originou. Tempos depois, de uma das experiências do suíço Henri Nestlé (1814-1890), resultou um método de condensação do leite, processo que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919). Peter se interessou pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando sua fábrica de velas de sebo. Sabendo da descoberta de Nestlé, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate ao leite.
Marcelo Duarte – Guia dos Curiosos. Adaptado.
Analisar o trecho abaixo.
“Peter se interessou pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando sua fábrica de velas de sebo. Sabendo da descoberta de Nestlé, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate ao leite.”
No trecho acima, o elemento linguístico sublinhado faz referência a:
A) Peter.
B) Petróleo.
C) Nestlé.
D) Chocolate.
Alternativa A.
O pronome “lhe” retoma o substantivo Peter, indicando que foi ele quem teve a ideia de misturar o leite condensado na receita. É possível confirmar essa relação por meio da substituição “ocorreu a Peter misturar o leite condensado…”.
(Instituto Consulplan)
Acessibilidade (in)visível
Acessibilidade é uma daquelas palavras que pode parecer simples e direta: criar condições para que todos possam participar da sociedade de forma plena e igualitária. Mas, na prática, é um desafio gigantesco no Brasil. Apesar de termos mais de 18 milhões de pessoas com deficiência no país, e mais da metade serem negras, segundo o IBGE, os debates sobre acessibilidade precisam ganhar mais espaço, especialmente enquanto as soluções reais continuam inacessíveis para muitos.
Esse é um debate, aliás, que deveria interessar a todos. Primeiramente, porque ninguém está livre de precisar de dispositivos de acessibilidade em algum momento da vida. Nosso país está envelhecendo e, à medida que ganhamos idade, nossa mobilidade, visão, audição e outras funções tendem a mudar. Em segundo lugar, aquilo que facilita a vida de pessoas com deficiência também pode ser útil para o restante da sociedade. Quer um exemplo? O envio de mensagens de voz começou como recurso de acessibilidade e virou parte da rotina de milhões de pessoas.
Dispositivos e estruturas acessíveis não beneficiam só uma parcela da população; tornam o mundo mais funcional para todos. Imagine ruas, transportes e serviços públicos que considerem as necessidades de pessoas cegas ou surdas, cadeirantes, idosos, pessoas com deficiências invisíveis. Não seria somente mais inclusivo, como mais eficiente e humano.
O problema é que, muitas vezes, o discurso não acompanha a prática. Rampas com inclinação errada, banheiros adaptados em empresas onde ninguém com deficiência é contratado ou mesmo a ausência de recursos básicos como legendas em filmes brasileiros, como apontou recentemente o influenciador Ivan Baron ao criticar a falta de closed caption na obra-prima “Ainda estou aqui”. Esses problemas são apenas a ponta do iceberg de uma questão sistêmica.
E o que dizer dos preços de dispositivos de acessibilidade? Um elevador residencial ou uma cadeira de rodas motorizada podem custar o equivalente a anos de salário para muitas famílias. O acesso ao apoio psicológico ou terapias especializadas, especialmente para pessoas no espectro autista, é restrito e, muitas vezes, depende de planos de saúde caros.
Outro ponto que precisa de atenção é a visibilidade das deficiências invisíveis, como transtornos mentais, condições neurológicas ou deficiências cognitivas, que frequentemente ficam fora do debate. Essa invisibilidade contribui para que o foco esteja apenas nas adaptações físicas, deixando de lado outras necessidades igualmente importantes.
Há avanços significativos, mas ainda limitados. Uma boneca cadeirante, por exemplo, é um produto inspirador, mas quantas lojas físicas e virtuais a tornam disponível de forma acessível? Não deveria ser apenas um item “instagramável” ou usado para campanhas publicitárias que buscam prêmios de inovação. Deveria ser um produto comum, encontrado em qualquer prateleira, porque a inclusão precisa estar na rotina.
Portanto, a acessibilidade precisa deixar de ser um tema isolado. Empresas, governos e sociedade como um todo têm a ganhar ao priorizar essa pauta. Acessibilidade é incrível, mas precisa ser mais do que uma palavra bonita. Precisa ser acessível na prática.
(Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luana-genot/coluna/2024/acessibilidade-invisivel.ghtml. Acesso em: dezembro de 2024. Adaptado.)
“Essa invisibilidade contribui para que o foco esteja apenas nas adaptações físicas, deixando de lado outras necessidades igualmente importantes.” (6º§)
A locução “para que” é um elemento coesivo que estabelece, no excerto, a relação de:
A) Adição.
B) Oposição.
C) Condição.
D) Finalidade.
Alternativa D.
O conectivo “para que” estabelece coesão sequencial, marcando o sentido de finalidade ou o resultado alcançado por “essa invisibilidade”.
Assista às nossas videoaulas
Ferramentas



