Exercícios sobre orações subordinadas
(Fumarc)
Nos períodos compostos, podemos ter uma oração subordinada substantiva subjetiva que funciona como sujeito da oração principal.
Indique a opção que comprova a afirmação acima.
A) É importante preservar a floresta amazônica.
B) Espero que você volte logo.
C) O prédio que estava condenado foi demolido ontem.
D) Temos convicção de que você será aprovado.
Alternativa A.
Em “É importante preservar a floresta amazônica”, “preservar a floresta amazônica” funciona como sujeito da oração “é importante”. Já na alternativa B, “que você volte logo” atua como objeto direto. Na C, a oração “que estava condenado” tem função adjetiva. Por fim, “de que você será aprovado” exerce função de complemento nominal.
Assinale a opção que apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.
A) Nós tínhamos a impressão de que faltava alguma coisa.
B) Cassiano prometeu amor a quem nunca soube amar.
C) O ideal é que ninguém desrespeite meus princípios.
D) Não é necessário explicar.
E) Meu pai garantiu que o pagamento foi feito.
Alternativa B.
A questão apresenta as seguintes orações subordinadas: “de que faltava alguma coisa” (completiva nominal), “a quem nunca soube amar” (objetiva indireta), “que ninguém desrespeite meus princípios” (predicativa), “explicar” (subjetiva) e “que o pagamento foi feito” (objetiva direta).
(Unimontes)
Herói. Morto. Nós.
Lourenço Diaféria
Não me venham com besteiras de dizer que herói não existe. Passei metade do dia imaginando uma palavra menos desgastada para definir o gesto desse sargento Sílvio, que pulou no poço das ariranhas, para salvar o garoto de catorze anos, que estava sendo dilacerado pelos bichos. O garoto está salvo. O sargento morreu e está sendo enterrado em sua terra.
Que nome devo dar a esse homem?
Escrevo com todas as letras: o sargento Sílvio é um herói. Se não morreu na guerra, se não disparou nenhum tiro, se não foi enforcado, tanto melhor.
Podem me explicar que esse tipo de heroísmo é resultado de uma total inconsciência do perigo. Pois quero que se lixem as explicações. Para mim, o herói — como o santo — é aquele que vive sua vida até as últimas consequências.
[...]
As cem melhores crônicas brasileiras.
“Passei metade do dia imaginando uma palavra menos desgastada para definir o gesto desse sargento Sílvio, que pulou no poço das ariranhas, para salvar o garoto de catorze anos, que estava sendo dilacerado pelos bichos.”
Sobre a construção sintática do período acima, estão corretas todas as afirmativas abaixo, EXCETO
A) Uma oração expressa finalidade em relação ao verbo de sua principal; e outra, modo.
B) Duas orações iniciam-se com pronome relativo, e cada qual explica o termo que a antecede.
C) O período apresenta os três tipos de orações subordinadas: substantiva, adjetiva e adverbial.
D) Há, nas orações do período, exemplos de aposto e de agente da passiva.
Alternativa C.
Finalidade: “para definir o gesto desse sargento Sílvio”. Modo: “imaginando uma palavra menos desgastada”. Pronomes relativos: “que pulou no poço das ariranhas” (referente a “sargento Sílvio”) e “que estava sendo dilacerado pelos bichos” (referente a “garoto de catorze anos”). Em “sargento Sílvio”, temos o aposto de especificação “Sílvio”; já em “que estava sendo dilacerado pelos bichos”, temos o agente da passiva “pelo bichos”. Por fim, o período apresenta apenas dois tipos de orações subordinadas: adjetiva e adverbial.
Analise os seguintes enunciados:
I- O certo é que não tenho você.
II- É melhor que eu não tenha você.
Sobre tais enunciados, é correto afirmar que:
A) ambos apresentam oração subordinada substantiva predicativa.
B) ambos apresentam oração subordinada substantiva subjetiva.
C) o enunciado I possui oração subordinada adjetiva explicativa.
D) o enunciado II possui oração subordinada substantiva subjetiva.
E) ambos apresentam oração subordinada reduzida.
Alternativa D. Em “O certo é que não tenho você”, “que não tenho você” é oração subordinada substantiva predicativa, pois “o certo” é o sujeito. Já em “É melhor que eu não tenha você”, “que eu não tenha você” é oração subordinada substantiva subjetiva, pois atua como sujeito da oração principal “É melhor”.
(Unimontes)
O profissionalismo como religião
Cláudio de Moura Castro
Logo que me mudei para a França, tive de levar meu carro para consertar. Ao buscá-lo, perguntei se havia ficado bom. O mecânico não entendeu. Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto. Mais à frente, decidi atapetar um quartinho. O tapeceiro propôs uma solução que me pareceu complicada. Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete. O homem se empertigou: “O senhor pode colar, mas, como sou profissional, eu não posso fazer isso”. Pronunciou a palavra “profissional” com solenidade e demarcou um fosso entre o que permite a prática consagrada e o que lambões e pobres mortais como eu podem perpetrar.
[...]
Essa incursão na história das corporações serve para realçar que nem só de mercado vive o mundo atual. Aqueles países com forte tradição de profissionalismo disso se beneficiam vastamente. Nada de fiscalizar para ver se ficou bem feito. O fiscal severo e intransigente está de prontidão dentro do profissional. É pena que os sindicatos, herdeiros das corporações, pouco se ocupem hoje de qualidade e virtuosismo. Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição. [...].
Existe relação entre o que pagamos e a qualidade obtida. Mas não é só isso. O profissionalismo define padrões de conduta e excelência que não estão à venda. Verniz sem rugas traz felicidade a quem o aplicou. Juntas não têm gretas, mesmo em locais que não estão à vista. Ou seja, foram feitas para a paz interior do marceneiro e não para o cliente, incapaz de perceber diferenças. A lâmina do formão pode fazer a barba do seu dono. O lanterneiro fica feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido. Onde entra uma chave de estria, não se usa chave aberta na porca. [...]
Veja, 1/6/2011.
Em qual dos exemplos abaixo, “se” é uma conjunção integrante, encabeçando uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
A) “Na cabeça dele, se entregou a chave e a conta, nada mais a esclarecer sobre o conserto.”
B) “Se pagarmos com magnanimidade, o verdadeiro profissional executará a obra com perfeição.”
C) “Perguntei se não poderia, simplesmente, colar o tapete.”
D) “O lanterneiro fica feliz se ninguém reconhece que o carro foi batido.”
Alternativa C.
A oração “se não poderia, simplesmente, colar o tapete” funciona como objeto direto da oração “perguntei”.
Analise os seguintes enunciados:
I- Ivo conheceu a mulher que me maltratara por tanto tempo.
II- Lucas, que conhecia meu cunhado, ficou em silêncio.
Sobre esses enunciados, é correto afirmar que:
A) o enunciado I possui oração subordinada substantiva objetiva indireta.
B) o enunciado II possui oração subordinada adjetiva explicativa.
C) o enunciado I apresenta oração subordinada reduzida de infinitivo.
D) ambos apresentam oração subordinada adjetiva restritiva.
E) ambos apresentam oração subordinada adjetiva explicativa.
Alternativa B. A oração “que me maltratara por tanto tempo” é subordinada adjetiva restritiva. Já “que conhecia meu cunhado” é oração subordinada adjetiva explicativa e, portanto, aparece entre vírgulas.
(Unimontes)
Esculhambação
Ferreira Gullar
A tragédia de Santa Maria impactou o país pela quantidade de mortes que ocasionou, mas também pelo que significa no quadro da realidade brasileira: a denúncia da irresponsabilidade que tomou conta do país.
Que, no Brasil de hoje, as leis, as normas sociais estão aí apenas para constar, a gente já sabia. Mas foi preciso, desgraçadamente, que o incêndio da boate Kiss resultasse na morte de quase 240 pessoas — na sua maioria jovens universitários — para que as autoridades se mancassem e se sentissem obrigadas a fazer o que mais as desagrada: cumprir as leis e, pior ainda, punir quem as desrespeita. Na verdade, querem ser todos bonzinhos, especialmente consigo mesmos.
A tragédia de Santa Maria tornou de repente inviável essa cômoda atitude. A postura usual dos governantes e das autoridades é a de não admitir os seus próprios erros, atribuindo-os a injúrias ou mentiras inventadas pela imprensa.
[...]
É que, para eles, a opinião pública não merece nenhum respeito. Que outro sentido tem a recente eleição de Renan Calheiros para presidir o Senado Federal, embora denunciado pelo procurador-geral da República por peculato, uso de documentos falsos e corrupção? Há cinco anos, ele renunciou a essa mesma presidência e ao seu mandato parlamentar para escapar de ser cassado. E volta, agora, sob os aplausos efusivos de seus companheiros de farsa. É ou não é uma esculhambação?
Folha de S. Paulo, E10 ilustrada, domingo, 17 de fevereiro de 2013.
“[...] foi preciso, desgraçadamente, que o incêndio da boate Kiss resultasse na morte de quase 240 pessoas [...] para que as autoridades se mancassem e se sentissem obrigadas a fazer [...] cumprir as leis [...].”
Acerca da subordinação presente nesse período, assinale a alternativa em que a análise feita NÃO é procedente.
A) Esse trecho encerra uma ideia de finalidade.
B) Há, no trecho do enunciado, uma oração na forma desenvolvida, amparada pela conjunção “para que”, com verbos no subjuntivo.
C) Entre esse trecho expresso no enunciado e o seguinte trecho: “[...] ele renunciou a essa mesma presidência [...] para escapar de ser cassado”, há o estabelecimento de mesma ideia, explicitada por conjunção com mesmo valor ou função, com esta oração na forma reduzida.
D) Está expressa, no trecho, uma ideia de condição.
Alternativa D. A oração subordinada adverbial final desenvolvida “para que as autoridades se mancassem e se sentissem obrigadas [...]” apresenta os seguintes verbos no subjuntivo: “mancassem” e “sentissem”. Além disso, o período apresenta a oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo “para escapar de ser cassado”. Assim, o trecho não apresenta ideia de condição.
Analise este período:
Comprei um bebê reborn, já que minha esposa queria muito um.
Tal período apresenta oração subordinada adverbial que expressa:
A) causa.
B) comparação.
C) concessão.
D) condição.
E) finalidade.
Alternativa A. A oração “já que minha esposa queria muito um” é subordinada adverbial causal.
(Unimontes)
O instinto animal
Alguns traduzem por “instinto animal” o que o economista inglês John Maynard Keynes na década de 30 descreveu como “animal spirit”, isto é, espírito animal. A tradução do termo original não importa muito, importa o que significa, e significa várias coisas: o gosto ou a capacidade pelo risco ao investir, por exemplo, quando se fala em empresários e economia. Neste artigo tomo a expressão como nossa capacidade geral de sentir, pressentir algo, e agir conforme. Isso se refere não só a indivíduos, mas a grupos, instituições, estados, governos. Sendo intuição e audácia, ele melhora se misturado com alguma prudência e sabedoria, para que o bolo não desande.
[...]
A verdadeira democracia só floresce no terreno da boa educação e ótima informação de seu povo. Pois não será governo de todos o comando dos poucos que estudaram bem, os informados, levando pela argola do nariz de bicho domesticado milhões e milhões de seres humanos cegos, aflitos ou alienados, que não sabem; e que, se quiserem boa educação desde as bases na infância, correm o risco de ser acusados de querer quebrar o país.
Precisamos medir nossas palavras: cuidar do que dizemos, do que escrevemos, e também do que pensamos e não dizemos. Podem acusar quanto quiserem os empresários, os louros de olhos azuis, as elites, os ricos, os intelectuais, não importa: mas não acusem de querer o mal da nação aqueles que batalham pela mera sobrevivência ou por uma vida melhor, num orçamento que tenha a educação como prioridade. Pois não é certo que da treva sempre nasce a luz: dela brotam como flores fatídicas o sofrimento, a miséria, a subserviência. Na treva da ignorância nasce o atraso, de suas raízes se alimenta a pobreza em todos os sentidos, financeira, moral, intelectual. Uma educação bem cuidada e fomentada, com professores bem pagos, boas escolas desde a creche até a universidade, com orientação sadia e não ideológica, mas realmente cultural, aberta ao mundo e não isolacionista, grande e não rasa, promove crescimento, nos insere no chamado concerto das nações, e nos torna respeitados — nos faz incluídos, consultados, procurados. Dirão que continuo repetitiva com esse tema: sou, e serei, porque acredito nisso. Precisamos ter cuidados pelos que nos governam: se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente. Para que a gente possa ter esperanças fundamentadas, emprego digno, salário compensador, morando e trabalhando num ambiente saudável, aprendendo a administrar nossos ganhos, poucos ou abundantes. Para não estarmos entre os últimos nas listas de povos mais ou menos educados e saudáveis, mas plenamente inseridos no mundo civilizado.
Parece utopia, aceito isso. Mas batalharei, com muitos outros, para que ela se transforme na nossa mais fundamental realidade: simples assim.
LUFT, Lya. O instinto animal. Revista Veja, São Paulo, p. 2, julho de 2012.
Assinale o contexto em que a palavra “se” foi usada com valor semântico de condição, introduzindo, pois, uma oração subordinada adverbial condicional.
A) “Sendo intuição e audácia, ele melhora se misturado com alguma prudência e sabedoria, para que o bolo não desande.”
B) “Na treva da ignorância nasce o atraso, de suas raízes se alimenta a pobreza em todos os sentidos...”
C) “Precisamos ter cuidados pelos que nos governam: se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente.”
D) “Parece utopia, aceito isso. Mas batalharei, com muitos outros, para que ela se transforme na nossa mais fundamental realidade: simples assim.”
Alternativa A. Oração subordinada adverbial condicional: “se misturado com alguma prudência e sabedoria”. Pronome reflexivo: “se alimenta” e “se transforme”. Valor semântico de proporção: “se nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente”, ou seja, “[ao passo que] nas relações pessoais amar é cuidar, na vida do país cuidar é nutrir não só o corpo e fortalecer condições materiais de vida, mas iluminar a mente”.
Qual dos períodos abaixo apresenta oração subordinada substantiva?
A) A dor que maltrata persiste.
B) Se eu fosse, você ia comigo.
C) Não vi você partir.
D) Mesmo sofrendo, persiste.
E) Olhava como um touro.
Alternativa C.
A oração “que maltrata” é adjetiva restritiva. Já “Se eu fosse” é oração subordinada adverbial condicional. “Você partir” é oração subordinada substantiva objetiva direta. “Mesmo sofrendo” é oração subordinada adverbial concessiva. Por fim, “como um touro [olha]” é oração subordinada adverbial comparativa.
(Unimontes)
O desconsolo da perda
Betty Milan*
[...]
O nosso maior desconsolo é a perda do ser amado. Só superamos a tristeza quando entendemos que perder não é sinônimo de não ter. Que quem morreu já não está no mundo, mas pode existir em nós. Fazer o luto é entender que a morte não anula a existência e que, sem estar, o morto ainda está. Isso requer tempo. Tanto mais tempo quanto menos ritualizada é a despedida. Nas sociedades em que existe o culto ao ancestral, a morte não deixa quem perde inteiramente desprotegido como na nossa sociedade. Entre nós, evita-se falar da morte e não se tem tempo para a tristeza, o que nos expõe mais ainda aos efeitos negativos dela. Nada é pior do que a tristeza recalcada, de ação sorrateira e consequências imprevisíveis. Quem não chora o seu morto e não é consolado pelos vivos fica sozinho com a perda. Num certo sentido, é marginalizado. Por outro lado, quem não tem tempo para o sofrimento alheio não pode ter relações de amor ou de amizade. E, assim, isola-se também.
Os personagens de romance encontram soluções mágicas para os seus dramas. Já nós somos obrigados a aceitar a realidade. Mas nada nos impede de aprender com os personagens a usar a nossa imaginação para viver melhor. No caso do luto, isso significa rememorar: o encontro, a solidariedade, o tempo feliz vivido na companhia do outro. Rememorar em vez de lamentar a falta. Só chora continuamente a perda do amado ou do amigo quem não acredita na própria morte. Ou desacredita o tempo, porque se ilude pensando que a vida não passa.
Veja, 1 de setembro, 2010, p. 164.
* Psicanalista e escritora.
A circunstância expressa pelas orações adverbiais dos períodos abaixo foi corretamente determinada em cada alternativa, EXCETO em
A) “Mas nada nos impede de aprender com os personagens a usar a nossa imaginação para viver melhor.” ⇒ CAUSA.
B) “Tanto mais tempo [requer] quanto menos ritualizada é a despedida.” ⇒ PROPORCIONALIDADE.
C) “Só superamos a tristeza quando entendemos que perder não é sinônimo de não ter.” ⇒ TEMPO.
D) “Nas sociedades em que existe o culto ao ancestral, a morte não deixa quem perde inteiramente desprotegido como na nossa sociedade.” ⇒ COMPARAÇÃO.
Alternativa A. Oração subordinada adverbial final: “para viver melhor”.
Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
( ) A oração subordinada substantiva subjetiva exerce função de sujeito.
( ) A oração subordinada adjetiva restritiva deve ser separada por vírgula.
( ) A oração subordinada adverbial concessiva é iniciada com a conjunção “porque”.
A sequência correta é:
A) V, V, V.
B) F, F, F.
C) V, F, F.
D) F, V, F.
E) V, F, V.
Alternativa C.
A oração subordinada adjetiva explicativa é que deve ser separada por vírgula. Já a conjunção “porque” inicia oração subordinada adverbial causal.
Analise os períodos a seguir:
I- Quando a vida é difícil, o cansaço chega rápido.
II- Pegou o dinheiro emprestado, a fim de comprar uma moto.
III- O mangá que estou lendo é muito famoso.
Há oração subordinada adverbial no(s) enunciado(s):
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) II e III apenas.
Alternativa D.
A oração “Quando a vida é difícil” é subordinada adverbial temporal. Já “a fim de comprar uma moto” é oração subordinada adverbial final. Por fim, “que estou lendo” é oração subordinada adjetiva restritiva.
Certas coisas
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração
Silenciosamente eu te falo com paixão
Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz
Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e som
Tem certas coisas que eu não sei dizer
[...]
SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Certas coisas. SANTOS, Lulu. O último romântico II. Rio de Janeiro: Warner Music, 1983.
É INCORRETO afirmar que a letra de música do famoso cantor Lulu Santos apresenta oração:
A) subordinada adverbial condicional.
B) subordinada adjetiva restritiva.
C) subordinada substantiva objetiva direta.
D) subordinada adverbial comparativa.
E) subordinada adjetiva explicativa.
Alternativa E. A oração “Se não houvesse o silêncio” é adverbial condicional. Já “que canta o amor” é adjetiva restritiva. “Tudo o que quer dizer” é oração subordinada substantiva objetiva direta em relação à oração “Cada voz [...] não diz”. Por fim, “Como quem ouve uma sinfonia” é subordinada adverbial comparativa.
Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
( ) A oração subordinada substantiva pode ser desenvolvida ou reduzida.
( ) A oração subordinada substantiva desenvolvida pode apresentar as conjunções integrantes “que” ou “se”.
( ) A oração subordinada substantiva reduzida pode apresentar as conjunções integrantes “que” ou “se”.
A sequência correta é:
A) V, V, V.
B) F, F, F.
C) V, V, F.
D) F, V, F.
E) V, F, V.
Alternativa C. A oração subordinada substantiva pode ser desenvolvida ou reduzida, sendo que apenas a oração subordinada substantiva desenvolvida pode apresentar as conjunções integrantes “que” ou “se”, já que a oração subordinada substantiva reduzida não apresenta conjunção.
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